Investigar o impacto econômico da mortalidade materna em Santa Catarina é a meta de um estudo a ser feito por pesquisadores brasileiros e irlandeses, em parte com recursos a serem repassados pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).
Professores e alunos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e da Queen’s University, de Belfast, avaliarão efeitos dos falecimentos de mulheres a partir das 22 semanas completas de gravidez até quando seus bebês completaram os sete primeiros dias de vida. Eles vão identificar indicadores econômicos ligados aos órfãos, suas famílias e comunidades, examinando a associação entre a morte maternal e o custo de serviços públicos a longo prazo.
As conclusões serão apresentadas em eventos como a VII Conferência Latinoamericana da Sociedade Internacional de Farmacoeconomia, marcada para setembro de 2018. Neste mesmo mês, a coordenadora irlandesa da pesquisa, Dra. Fiona Ann Lynn, revisitará a UFSC para planejar futuras colaborações. Ela e outros professores da Escola de Enfermagem e Obstetrícia da Queen’s University já estiveram em Florianópolis para firmar a parceria com o REPENSUL, grupo do Centro de Ciências da Saúde da UFSC (http://www.repensul.ufsc.br). Voltaram outras vezes, inclusive em março de 2016, quando participaram do Workshop Tecnologias Sociais: Soluções para Cuidado Pós-natal no Brasil (foto).
O projeto conjunto será apoiado pela FAPESC após ter sido selecionado numa chamada pública promovida no âmbito do Fundo Newton, numa parceria das Academias do Reino Unido e CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa).
Fonte: Coordenadoria de Comunicação da FAPESC