Plataforma “Meu Primeiro Alô” auxilia no rastreamento de crianças com suspeita de deficiência auditiva em Santa Catarina (Foto: Gizely Campos)
Na terceira matéria da série “Por Dentro da Fapesc”, destacamos um projeto nascido da união entre professores e acadêmicos, trata-se da Plataforma Meu Primeiro Alô – Sistema para rastreamento de crianças com suspeita de deficiência auditiva, a partir do “teste da orelhinha” em municípios do Vale do Itajaí. Uma ação inovadora que busca transformar a saúde auditiva infantil, facilitando o acesso a informações essenciais para profissionais de saúde, pais e gestores públicos, especialmente para crianças que apresentam resultados positivos no teste da orelhinha realizado durante a triagem auditiva neonatal obrigatória.
A professora da Univali, Anita Maria da Rocha Fernandes, à frente do projeto, enfatiza a importância da plataforma, que atualmente passa por avaliação de usabilidade, sendo implementada em duas maternidades da região. “Nossa proposta visa a criação de um sistema mais ágil e acessível, garantindo que nenhuma criança fique sem o suporte adequado.”
A experiência envolve várias etapas, desde o levantamento de requisitos até a modelagem da plataforma. Reuniões online semanais com fonoaudiólogas participantes permitem acompanhar o uso e o ajuste da ferramenta conforme as necessidades apresentadas.
Após a fase de testes, complementa a professora ao dizer que a intenção é expandir a plataforma para outras regiões, com a possibilidade de integração ao site do Conselho Federal de Fonoaudiologia, ampliando o alcance a profissionais de todo o Brasil.
“A tecnologia na saúde é um caminho para um acesso mais eficaz aos serviços, especialmente nas maternidades. O monitoramento contínuo das crianças após a triagem auditiva neonatal é crucial para um diagnóstico precoce, que impacta diretamente no desenvolvimento e na qualidade de vida. Vale ressaltar a importância do fomento recebido pela Fapesc. Com o auxílio recebido, foi possível viabilizar o desenvolvimento do projeto. Os equipamentos adquiridos permitiram que a equipe conseguisse desenvolver em tempo hábil as tarefas e os testes”, pontua.
O projeto está vinculado ao edital 16/2020 do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde – PPSUS – desenvolvido em todo o Brasil, com o objetivo de promover o aprimoramento científico e tecnológico, atendendo às peculiaridades e necessidades de saúde de cada estado. Em Santa Catarina, o PPSUS é desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e pela Secretaria de Estado da Saúde.
A série “Por Dentro da Fapesc” evidencia como pesquisa e inovação, alinhadas às necessidades da população, podem transformar realidades. Com investimentos em saúde, educação e tecnologia, a Fapesc reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar dos catarinenses.
Confira o depoimento da professora Anita Maria da Rocha Fernandes no Instagram da Fapesc.
Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc)
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