Pesquisadores lançam segunda edição de livro sobre vida marinha em Santa Catarina

O prof. Alberto Lindner lançou a segunda edição do guia ilustrado Vida Marinha de Santa Catarina, no Auditório da Justiça Federal, no dia 9 de março. Ele também proferiu palestra sobre a pesquisa que resultou neste guia, apoiada pela FAPESC (Fundação e Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado e Santa Catarina) na chamada Apoio à Inovação em Biodiversidade, de 2009.
A pesquisa no litoral catarinense teve início em 2010, e a primeira edição do guia foi publicada em 2014, quando cerca de 1200 escolas da rede estadual receberam exemplares. O objetivo de sua publicação é auxiliar na identificação de algas e plantas marinhas, invertebrados, peixes, aves, tartarugas e mamíferos, além de divulgar a rica biodiversidade marinha de Santa Catarina. A segunda edição conta com a inclusão de fotografias de 11 espécies observadas, e outras 13 ganharam novas fotos, totalizando 491 imagens legendadas de 436 espécies. A elaboração do guia contou com contribuições de 78 autores e fotógrafos.
Nesse intervalo entre a publicação das duas edições, algumas espécies descobertas pelos pesquisadores do projeto foram catalogadas, o que permitiu a atualização de seus nomes científicos no novo guia, como os moluscos Roboastra ernsti e Tambja brasiliensis (fotos abaixo).  Além do estudo, a segunda edição do guia também recebeu apoio parcial da FAPESC, sendo o restante pago pela Editora da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). “Foi fundamental o apoio da FAPESC para a publicação dessa segunda edição. Até o final deste mês a gente deve começar a distribuição desses exemplares para escolas e universidades”, diz o professor, que coordenou o estudo. A primeira edição ainda está disponível para download no site do projeto Biodiversidade Marinha de Santa Catarina.

 
A palestra Vida Marinha em Santa Catarina fez parte de uma série permanente de eventos sobre educação ambiental promovida pela Justiça Federal, que desde 2007 faz acordo com pessoas denunciadas por crimes ambientais de menor potencial ofensivo (desde que sejam réus primários), para que não sejam condenadas e recebam certidão positiva de condenação criminal. As palestras são abertas e acontecem quatro vezes por ano.
Fonte: Jéssica Trombini – Coordenadoria de Comunicação da FAPESC

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