O prefácio do livro a ser lançado sobre o curso de Medicina da UNIPLAC (Universidade do Planalto Catarinense) será assinado por Sergio Gargioni, presidente da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Este órgão do governo estadual bancou a impressão dos 2 mil exemplares da obra – cuja distribuição será gratuita – por reconhecer a importância da graduação oferecida na Região Serrana e da promoção da saúde pública em todo o território catarinense.
Em 2004, a implantação do curso de Medicina foi elaborada a partir de um diagnóstico das condições de saúde da população na região de inserção da UNIPLAC, que abrange os 18 municípios da Serra Catarinense. Somente 2 deles apresentavam o índice de desenvolvimento humano municipal maior que 0,8: Lages e Otacílio Costa. E apenas Lages tinha um número adequado de médicos, indicando a necessidade de oferta de curso para a formação nessa área da saúde. Isso mudou, conforme se poderá ler no capítulo inicial do livro, que contextualiza a criação do curso.
Ao assumir a operacionalização de um currículo integrado e orientado por competência profissional, a UNIPLAC concebeu a educação para além de um código de ética profissional, focando em uma educação integral, na qual o estudante é inserido precocemente em cenários reais. “Nossos alunos vão para unidades básicas de saúde desde a primeira fase”, diz a Professora Patricia Alves de Souza, Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), Mestra em Saúde Pública e Especialista em Saúde Pública pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
O Núcleo Docente Estruturante do curso é composto por cinco professores do colegiado, com atuação direta nas tomadas de decisões do curso Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. O curso também trabalha em consonância com as propostas das Novas Diretrizes Curriculares e integra ensino e mundo do trabalho, aproximando Universidade e Sistema Único de Saúde.
Acrescenta o Prof. Gargioni: “referente ao último ponto, especificamente sobre o fomento à pesquisa científica, abrimos 2016 com chamada aberta para colaborar com o atendimento via SUS em Santa Catarina, mediante parceria com o Ministério da Saúde, o CNPq, a Secretaria de Estado da Saúde e a FAPESC”. Em sua sétima edição, o edital do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde selecionará propostas de pesquisa em saúde. Os projetos aprovados terão dois anos para serem concluídos, e deverão receber entre R$100 mil e R$250 mil. Ao todo, serão investidos R$2,5 milhões.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação da FAPESC