Nesta semana, gestores da fundação catarinense estiveram reunidos com a diretora executiva do Fórum, Nicole Arbour, em Brasília. (Fotos: Denise Lacerda/SAN)

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) foi aprovada como membro do Fórum de Belmont e com isso, Santa Catarina passa também a representar o Brasil na iniciativa. Até então, o Fórum possuía apenas a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) como membro brasileiro. O Fórum de Belmont reúne organizações financiadoras, conselhos científicos internacionais e consórcios regionais comprometidos com o avanço de pesquisas internacionais para compreender, mitigar e promover a adaptação às mudanças ambientais no mundo.

Nesta terça-feira, 12, representantes da Fapesc estiveram reunidos com a diretora executiva do Fórum, Nicole Arbour, em Brasília. Durante o encontro, a diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapesc, Valeska Tratsk e o assessor de Planejamento e Programas Estratégicos Marcos Oliveira, debateram assuntos pertinentes ao ingresso da Fapesc na iniciativa global.

O encontro ocorreu durante agenda que está sendo promovida pela Secretaria Executiva de Articulação Nacional do Estado de Santa Catarina ao longo desta semana em Brasília, quando a Capital Federal recebe delegações de todo o mundo para reuniões técnicas do G20 nos Grupos de Trabalho Pesquisa e Inovação e Inclusão Financeira.

Fapesc ingressa no Fórum de Belmont

Santa Catarina conectada a uma agenda global de pesquisas

Segundo o presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, como membro do Fórum de Belmont, a fundação catarinense poderá apoiar iniciativas e projetos transdisciplinares internacionais sobre ciência, tecnologia e inovação que estejam alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A Fapesc participará de mesas de trabalho multilaterais, com direito a voto, e irá colaborar com a criação de agendas e chamadas públicas de interesse das agências de fomento membros.

“O nosso ingresso no Fórum de Belmont e tendo esse protagonismo, junto com a Fapesp, nossa coirmã, é muito relevante. Vamos abrir portas para os nossos pesquisadores trabalharem em projetos internacionais com pesquisadores do exterior no desenvolvimento de estudos voltados à preservação ambiental. É mais uma iniciativa da Fapesc no sentido de abrir horizontes, trazer mais vitrine e de Santa Catarina ter papel de protagonista no desenvolvimento de pesquisas com parceiros ao redor do mundo”, afirma o presidente da Fapesc

Entre as ações do Fórum já previstas, estão promover a agenda de “Florestas Tropicais” (com lançamento da chamada em 2024) e a Agenda “Oceano II” (com lançamento da chamada em 2025).

Na mesma reunião em que a Fapesc foi aprovada como membro do Fórum, o Fundo Nacional de Pesquisa (NRF) do Quênia também teve seu nome incluído. Atualmente, o grupo 32 agências de financiamento, nos seis continentes. “Estamos emocionados em dar as boas-vindas à Fapesc e ao NRF-Quênia como membros do Fórum de Belmont. Com vocês temos novas oportunidades para que mais cientistas da América Latina e África participem de ações de pesquisa colaborativa”, salienta a diretora executiva do Fórum, Nicole Arbour. 

Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc)

Milena Nandi / milena.nandi@fapesc.sc.gov.br

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