FAPESC contribui para definição de tarifas públicas de água

A FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) tem se posicionado estrategicamente em comissões estaduais de debates e encaminhamento de propostas sobre temáticas socioeconômicas e ambientais que possam envolver pesquisa e desenvolvimento tecnológico e inovação. Exemplo disso é sua representação – por parte dos professores Zilene Cardoso e Gilberto Montibeller – em workshops da ARESC (Agência de Regulação de Serviços  Públicos de Santa Catarina), como o realizado dia 30 de junho (foto).
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A ARESC contratou a consultoria DELOITTE para desenvolver metodologia visando nova definição tarifária dos serviços de abastecimento de água e de saneamento, com base científica e técnica. A tarifa envolve a consideração de diversos fatores, dentre os quais se destacam os relativos a investimentos. “A ideia básica é que a observação da evolução da estrutura dos custos seja capaz de propiciar a gestão visando melhorar o sistema”, disse Montibeller.
Ambos os representantes da FAPESC têm insistido nas reuniões em que uma das questões a considerar é o das perdas físicas de água, por vazamentos nos canos e tubulações para o produtor. Segundo os técnicos da empresa, tais perdas restringem-se ao aspecto tarifário. “Levantamos a questão das perdas físicas de água, com perdas financeiras, porém não computadas. Sem falar nos vazamentos ocultos nas residências que acarretam grande prejuízo financeiro ao morador e altas cifras de pagamento ao fornecedor”, acrescenta o economista e professor da UFSC. De acordo com ele, as tarifas redesenhadas pela nova metodologia deveriam prever formas para evitar essas perdas e para tanto, seriam importante investir mais em pesquisas – principalmente no desenvolvimento de sensores capazes de detectar excessos e informar instantaneamente ao produtor ou ao consumidor. Sendo a FAPESC o órgão do governo estadual que repassa recursos a pesquisas, ela depende de um orçamento mínimo para contribuir como desejado à evolução dos serviços públicos.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação da FAPESC

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