Sistema de gerenciamento das comunidades terapêuticas, programa de biometria facial e acreditação das comunidades são as três tecnologias inovadoras desenvolvidas pelo grupo de pesquisadores do Programa de Atenção a Dependentes de Substâncias Psicoativas, conhecido como Reviver. Durante dois dias de evento, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde receberam capacitação da coordenadora geral do projeto, a pesquisadora Maria de Lourdes de Souza. O evento aconteceu na FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do estado de Santa Catarina), onde também haverá, nesta quarta-feira, 20, a capacitação das comunidades terapêuticas.
As ferramentas foram desenvolvidas por um grupo de pesquisadores, entre 2014 e 2016, em paralelo aos dois editais destinados à seleção das comunidades terapêuticas para acolhimento dos pacientes. Os dois primeiros editais foram lançados pela FAPEU (Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária), ligada à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), com participação do governo do Estado por meio da FAPESC e a Comissão de Prevenção e de Combate às Drogas da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
A coordenadora do projeto elogia a iniciativa do governo do Estado em institucionalizar o Reviver como programa da Secretaria de Estado da Saúde, que lançou edital neste ano e selecionou 75 comunidades terapêuticas para acolhimento em todo o estado, e ressalta a importância do programa e dos resultados para aproximar os dependentes químicos, as comunidades terapêuticas, o Sistema Único de Saúde e a Assistência Social. A superintendente de planejamento e gestão da SES, Grace Berenhauser,diz que existe uma quebra de paradigma dentro da Secretaria para incluir as comunidades terapêuticas no âmbito da Saúde, e que as ferramentas produzidas pelos pesquisadores para o Reviver irão facilitar a regulação das comunidades.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação da FAPESC