projeto de pesquisa sobre núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) no contexto do Serviço Único de Saúde (SUS), da professora Carine Vendruscolo, do curso de Enfermagem do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), foi aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc).
O trabalho deverá iniciar em outubro e terá abrangência estadual. Com valor aprovado de R$ 50 mil, será coordenado pela docente da Udesc Oeste e reunirá cinco instituições de ensino superior do Estado, que farão coleta e análise dos dados em todas as regiões catarinenses.

UDESC Oeste campus Chapecó (divulgação/UDESC)
UDESC Oeste campus Chapecó (divulgação/UDESC)

 
Além da professora Carine, participarão do estudo pela Udesc Oeste as docentes Lucimare Ferraz, Letícia de Lima Andrade, Denise Azambuja Zocche, Fernanda Metelski, Edlamar Kátia Adamy e Fernanda Ledra e o professor Samuel Spiegelberg Zuge.
As instituições parceiras da pesquisa serão as universidades do Vale do Itajaí (Univali), Federal de Santa Catarina (UFSC), Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc).
A Udesc será responsável pela região denominada Grande Oeste; a Unochapecó, pelo Meio-Oeste; a UFSC, pelo Nordeste e pela Grande Florianópolis; a Univali, pelo Vale do Itajaí e pela Foz do Rio Itajaí; e a Unesc, pela Serra catarinense e pelo Sul.
Objetivo 
De acordo com Carine, a pequisa objetiva avaliar o processo de trabalho dos núcleos no âmbito da atenção básica a partir do mapeamento dos movimentos da educação permanente em saúde e da promoção da saúde desenvolvidos com os trabalhadores das equipes de estratégia de saúde da família, mediante a realidade social e de saúde do território da sua atuação.
Os Nasfs têm equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das equipes de saúde da família e atenção básica para populações específicas, compartilhando as práticas e os saberes nos territórios sob responsabilidade e contribuindo para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS.
Como justificativa para a realização da pesquisa, o projeto aponta a existência de “uma recorrente dificuldade entre as equipes de profissionais e trabalhadores que atuam no SUS em relação à organização do processo de trabalho, visando a superação do modelo biomédico, ainda hegemônico em relação a atenção à saúde”.
Fonte: Valmor Pizzetti – Assessoria de Comunicação da Udesc