O professor Antonio Corradi, da Universidade de Bolonha, foi recebido no dia 3 de setembro pelo Prof. Sergio Gargioni, presidente da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). A universidade italiana já tem convênio de cooperação com a UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), e com ela deve implementar um sistema de crowdsensing para viabilizar a participação popular no estudo dos problemas urbanos.
“Com smartphones somos pesquisadores ambulantes e podemos contribuir para o monitoramento da cidade. Voluntários coletam dados – por exemplo, fotografam problemas de trânsito – e com o banco de dados resultante podemos fazer análises preditivas para gestores públicos”, explica o Prof. Carlos De Rolt, da ESAG (Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas da UDESC). “A ideia é implantar na ESAG esse sistema colaborativo de crowdsensing associado a um BigData.”
Por sua vez, o Prof. Corradi disse que o tema das Cidades Inteligentes na Europa tem avançado muito, principalmente no que se refere à gestão de mobilidade, tanto que Bolonha propôs um acordo com Paris e Berlim, com recursos da Comunidade Europeia para desenvolver projetos de interesse conjunto.
No Brasil, o professor italiano fez duas palestras: a primeira, no dia 1 de setembro, durante encontro, promovido pelo Laboratório de Tecnologias de Gestão do Mestrado Profissional em Administração (Labges); a segunda, nesta quinta-feira, para a equipe da FAPESC. Na última, falou sobre a Universidade de Bolonha, entre as primeiras da Itália em termos de intercâmbio de estudantes e também em número de projetos. Foram 350 até 2013 e outros tantos a partir de 2014, com financiamento do programa Horizonte2020. Como plano futuro, a instituição quer criar um grupo multicultural e por isso busca parcerias internacionais.