O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, destacou a importância do apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ao desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica. A declaração foi feita na segunda-feira (26) durante o lançamento do programa Finep Startup, em São Paulo.
“O programa recém-lançado tem o objetivo de alavancar empresas em fase final de desenvolvimento de produto, algo muito importante tanto para a Finep como para o MCTIC e o governo federal”, disse Kassab. “Considero essa uma das principais finalidades da Finep: apoiar startups a superar o chamado ‘vale da morte’.”
Para o ministro, a presença de empresários, especialistas e investidores no lançamento comprova a relevância do programa. “Aprendi na vida pública que a fotografia da largada é muito importante. Quem observar o registro desse evento, com as pessoas aqui presentes, vai saber que a iniciativa tem tudo para dar certo”, afirmou.
Programa
A chamada pública para startup deve apoiar 50 empresas por ano em duas rodadas de investimentos – em cada uma, 25 empresas serão selecionadas. Segundo o presidente da Finep, Marcos Cintra, a expectativa é que o programa ofereça até R$ 400 milhões em quatro anos. Ele lembrou que a Finep já apoia startups via fundos de investimento em participações (FIPs), dos quais associa-se como cotista. Mas, com o Finep Startup, passa a investir diretamente nas companhias numa ação que tem o objetivo de aportar conhecimento e recursos financeiros por meio de participação no capital de empresas em estágio inicial, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.
Segundo Cintra, o programa proporciona um instrumento ágil para a contratação das propostas, já que o investimento se daria por meio de contrato de opção de compra de ações e poderia chegar a R$ 1 milhão, baseado no plano de negócios da startup. “Temos feito esforços que buscam reduzir o custo para grandes e pequenas empresas. Em tempos de contenção fiscal, iniciativas assim são importantes para superar de forma criativa e propositiva as dificuldades econômicas pelas quais o Brasil vem passando”, ressaltou.
Para contribuir para que as empresas cheguem ao mercado, o Finep Startup selecionará companhias com protótipo, Produto Viável Mínimo (MVP, na sigla em inglês), prova de conceito ou, preferencialmente, já realizando suas primeiras vendas. Esse tipo de contrato transforma a investidora – no caso, a Finep – em uma potencial acionista da empresa. A opção de se tornar sócia da startup terá prazo de até três anos, prorrogável por mais dois anos. Se a empresa for bem-sucedida, a agência pode exercer essa opção. Caso a empresa não seja bem-sucedida na execução de seu plano de crescimento e não alcance o estágio de maturidade esperado, a Finep não exerceria a prerrogativa, minimizando potenciais passivos por um lado, e compartilhando o risco inerente ao processo de inovação por outro. O modelo, inédito na esfera pública no Brasil, é inspirado em programas de outros países, particularmente dos Estados Unidos, mas incorporou inovações.
A expectativa é que o apoio se concentre nas seguintes áreas temáticas: educação, cidades sustentáveis, fintech – junção de finanças com tecnologia –, Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), economia criativa, energia, defesa, mineração, petróleo, manufatura avançada, biotecnologia, tecnologia agrícola, química e modelagem da informação da construção (BIM, na sigla em inglês).
Parceria
De acordo com Marcos Cintra, a Finep não pretende tornar as startups dependentes de recursos públicos. Um dos objetivos é atrair mais recursos privados para investimento em inovação. Por isso, o programa priorizará empresas aportadas por investidores-anjo – critério que valerá pontos na seleção. O investidor-anjo que se comprometer a investir na empresa selecionada pelo edital receberá parte do retorno em excesso da Finep, com o objetivo de ampliar o engajamento do investidor privado com o sucesso da empresa. Esse percentual será proporcional à participação do anjo na rodada de investimento.
Além da alavancagem de recursos, a atração de investidores privados é fundamental para o sucesso do empreendimento, uma vez que eles também agregam conhecimento ao negócio. “As startups não necessitam somente de recursos financeiros, mas também de auxílio em questões relevantes para o futuro do negócio, como governança e gestão”, explicou o presidente da Finep.
“O programa recém-lançado tem o objetivo de alavancar empresas em fase final de desenvolvimento de produto, algo muito importante tanto para a Finep como para o MCTIC e o governo federal”, disse Kassab. “Considero essa uma das principais finalidades da Finep: apoiar startups a superar o chamado ‘vale da morte’.”
Para o ministro, a presença de empresários, especialistas e investidores no lançamento comprova a relevância do programa. “Aprendi na vida pública que a fotografia da largada é muito importante. Quem observar o registro desse evento, com as pessoas aqui presentes, vai saber que a iniciativa tem tudo para dar certo”, afirmou.
Programa
A chamada pública para startup deve apoiar 50 empresas por ano em duas rodadas de investimentos – em cada uma, 25 empresas serão selecionadas. Segundo o presidente da Finep, Marcos Cintra, a expectativa é que o programa ofereça até R$ 400 milhões em quatro anos. Ele lembrou que a Finep já apoia startups via fundos de investimento em participações (FIPs), dos quais associa-se como cotista. Mas, com o Finep Startup, passa a investir diretamente nas companhias numa ação que tem o objetivo de aportar conhecimento e recursos financeiros por meio de participação no capital de empresas em estágio inicial, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.
Segundo Cintra, o programa proporciona um instrumento ágil para a contratação das propostas, já que o investimento se daria por meio de contrato de opção de compra de ações e poderia chegar a R$ 1 milhão, baseado no plano de negócios da startup. “Temos feito esforços que buscam reduzir o custo para grandes e pequenas empresas. Em tempos de contenção fiscal, iniciativas assim são importantes para superar de forma criativa e propositiva as dificuldades econômicas pelas quais o Brasil vem passando”, ressaltou.
Para contribuir para que as empresas cheguem ao mercado, o Finep Startup selecionará companhias com protótipo, Produto Viável Mínimo (MVP, na sigla em inglês), prova de conceito ou, preferencialmente, já realizando suas primeiras vendas. Esse tipo de contrato transforma a investidora – no caso, a Finep – em uma potencial acionista da empresa. A opção de se tornar sócia da startup terá prazo de até três anos, prorrogável por mais dois anos. Se a empresa for bem-sucedida, a agência pode exercer essa opção. Caso a empresa não seja bem-sucedida na execução de seu plano de crescimento e não alcance o estágio de maturidade esperado, a Finep não exerceria a prerrogativa, minimizando potenciais passivos por um lado, e compartilhando o risco inerente ao processo de inovação por outro. O modelo, inédito na esfera pública no Brasil, é inspirado em programas de outros países, particularmente dos Estados Unidos, mas incorporou inovações.
A expectativa é que o apoio se concentre nas seguintes áreas temáticas: educação, cidades sustentáveis, fintech – junção de finanças com tecnologia –, Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), economia criativa, energia, defesa, mineração, petróleo, manufatura avançada, biotecnologia, tecnologia agrícola, química e modelagem da informação da construção (BIM, na sigla em inglês).
Parceria
De acordo com Marcos Cintra, a Finep não pretende tornar as startups dependentes de recursos públicos. Um dos objetivos é atrair mais recursos privados para investimento em inovação. Por isso, o programa priorizará empresas aportadas por investidores-anjo – critério que valerá pontos na seleção. O investidor-anjo que se comprometer a investir na empresa selecionada pelo edital receberá parte do retorno em excesso da Finep, com o objetivo de ampliar o engajamento do investidor privado com o sucesso da empresa. Esse percentual será proporcional à participação do anjo na rodada de investimento.
Além da alavancagem de recursos, a atração de investidores privados é fundamental para o sucesso do empreendimento, uma vez que eles também agregam conhecimento ao negócio. “As startups não necessitam somente de recursos financeiros, mas também de auxílio em questões relevantes para o futuro do negócio, como governança e gestão”, explicou o presidente da Finep.
Fonte: MCTIC