A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) empossou nesta quinta-feira (09), em Florianópolis, a nova diretoria que comandará a entidade durante a gestão 2016-2018. Como presidente, o empresário Daniel Leipnitz garantiu trabalhar para que a ACATE seja reconhecida como um elo de inovação entre as empresas associadas, o setor produtivo, governos e sociedade. “Vamos investir em ações de engrandecimento do setor, fortalecendo a marca e os propósitos da ACATE. A interiorização da entidade no estado também é uma ação prioritária. Queremos que a Associação seja reconhecida como uma parceira de inovação para a sociedade”.
Além de Leipnitz, tomaram posse o vice-presidente Iomani Engelmann, o diretor de Mercado Silvio Kotujansky e o diretor Financeiro Marcos Lichtblau. “Vou empreender para que nossas empresas pensem grande. A competição é global, temos que pensar não só em vender para todo o Brasil mas também para todo o mundo. Precisamos ser protagonistas na transformação de um país melhor”, defendeu Engelmann. O vice-presidente da gestão 2012-2016, Everton Gubert, agradeceu em nome de toda a diretoria e dos colaboradores da entidade o apoio recebido nos últimos anos e destacou algumas das principais ações realizadas no período, como a inauguração da nova sede da ACATE, um marco para o setor de tecnologia em Santa Catarina.
O evento começou com a palestra do professor Tom Kosnik, do Stanford Engineering Institute (EUA), que apresentou paralelos entre o ecossistema de inovação do Vale do Silício e o de outros polos emergentes no país. Kosnik veio ao Brasil a convite da associada Neoway e, encantado com o Brasil e com Florianópolis, colocou a capital catarinense entre as 20 cidades mais promissoras para se investir no planeta nos próximos cinco anos.
Em seguida, o secretário executivo da ACATE, Gabriel Santos, apresentou o estudo ACATE Tech Report 2015, um panorama sobre o setor de tecnologia do estado, comparando os resultados dos polos locais com o de outras regiões. O relatório mostrou que as 2,9 mil empresas de TI do estado geram mais de 47 mil empregos, faturaram R$ 11,4 bilhões em 2015 – o que representa cerca de 5% do PIB de Santa Catarina – e um crescimento de 3,6% em número de colaboradores no ano passado. Entre os 13 polos tecnológicos pesquisados, Florianópolis apresentou a maior taxa de crescimento do país (6,9%), enquanto Blumenau ficou em segundo lugar (3%).
Para o secretário de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina, Carlos Chiodini, o setor de tecnologia do estado é “fora da curva” e mostra como é possível inovar e crescer mesmo em um momento crítico da economia. “Nós, governo, devemos ser pautados por quem produz e distribui renda e empregos”, afirmou o secretário, que representou o governador Raimundo Colombo no evento. Esse relacionamento com o setor público foi destacado pelo presidente Daniel Leipnitz como um ponto-chave da nova gestão: “Queremos ampliar nosso relacionamento com os governos municipais, estadual e federal. A ACATE será parceira para inovação na gestão pública”, resume Leipnitz.
Fonte: ACATE