Evento sobre plantio de hortaliças foca na sustentabilidade econômica

O Dia Nacional da Conservação do Solo, 15 de abril, coincidirá estrategicamente com o último dia do I Encontro do Sistema Plantio Direto de Hortaliças, que iniciará dia 13 de abril em Lages. O evento tem apoio do programa Proeventos, da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), órgão do governo estadual ligado à SDS (Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável).
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“As consequências práticas do encontro são a expansão dessa forma de manejo do solo, com maior produção e resultado econômico aos produtores, além da conservação dos recursos naturais, em especial solo e água. Além disso, se deseja produzir alimentos mais saudáveis para os consumidores, com menor uso de insumos. Assim esperamos refletir sobre o assunto e tomar atitudes para ter uma agricultura mais saudável, produtiva e conservacionista”, disse o Prof. Álvaro Luiz Mafra, da Comissão Organizadora do evento regional, a ser sediado pelo Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina.
A difusão do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças serve como ferramenta para a transição agroecológica, capaz de melhorar a produção das principais hortaliças cultivadas em Santa Catarina, a partir da racionalização dos fatores de produção. Busca melhoria na renda dos produtores e redução nos impactos ambientais negativos, especialmente quanto à contaminação dos alimentos, dos recursos naturais e pela degradação do solo.
A evolução desse conhecimento técnico e produtivo ocorre de forma pioneira em Santa Catarina e já começa a ser adotado em outras regiões do Brasil, fundamentado a partir de práticas de manejo conservacionista do solo como o plantio direto, que se baseia em revolvimento mínimo do solo, rotação de culturas e cobertura permanente da superfície, já adotado amplamente no Brasil nas áreas de cultivo de grãos. No caso do cultivo de hortaliças, este sistema está sendo adaptado nas condições ambientais locais, que normalmente recebem adubação pesada e uso intensivo de agrotóxicos, além do solo intensamente mobilizado e descoberto. Esta forma tradicional de manejo acentua a degradação do solo e afeta outros aspectos técnicos, como sanidade vegetal e aproveitamento da água, além dos impactos ambientais negativos, como erosão e contaminação dos recursos naturais e dos alimentos produzidos.
Fonte: Coordenadoria de Coordenação da FAPESC

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