Seminário debate inovação na atenção aos dependentes químicos

Representantes das comunidades terapêuticas (CTs) de todas as regiões de Santa Catarina, habilitadas no projeto Reviver, participaram nesta segunda-feira, 1/12, em Florianópolis, do primeiro Seminário Estadual do Reviver. No evento, foram debatidos assuntos relacionados à atuação das comunidades terapêuticas e às inovações introduzidas pelo projeto, que já fez mais de 6 mil acolhimentos nos primeiros dez meses de funcionamento. O Seminário foi instalado pelo governador Raimundo Colombo, na parte da manhã.

– A importância do projeto é proteger as pessoas que procuram a sua saída das drogas, o tratamento e a recuperação. Há no projeto o apoio científico, que significa desenvolver ainda mais as funções do tratamento e, também, a destinação de recursos para melhorar a estrutura de atendimento, dando condições às comunidades que já prestam esse serviço – explica Colombo.

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O Governo autorizou o repasse de R$ 11.930.420,00, do Fundo de Desenvolvimento Social, para a promoção da pesquisa e inovação na atenção dos dependentes por parte das comunidades terapêuticas habilitadas.

– Deste total, 78% são investidos no acolhimento e na capacitação das equipes das CTs. O restante foi destinado para suporte à pesquisa e todos os demais processos de inovação do projeto – explica a presidente do Conselho Administrativo do Reviver e diretora administrativa da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Alba Schlichting.

A previsão inicial de acolhimento definida pelo convênio era de 1.200 pessoas no período de um ano. Em dez meses, já foram realizados 6.003 acolhimentos pelas comunidades terapêuticas que aderiram ao projeto, em 46 municípios de todas as regiões catarinenses.

METAS ALCANÇADAS

O projeto tem por objetivo o desenvolvimento de tecnologias sociais inovadoras. Entre as ações executadas, além do acolhimento e das capacitações, estão o desenvolvimento e aplicação de um processo de Acreditação, no qual são avaliadas as condições de cada Comunidade Terapêutica (da área física ao programa terapêutico); a inclusão digital das CTs com estabelecimento da comunicação em rede; a produção de jogos eletrônicos com participação de dependentes químicos; a promoção da cultura de rede entre as CTs. Outro destaque é a articulação entre o conhecimento científico, a produção tecnológica e a resposta social do projeto.

A Fapesc e a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) realizam em parceria o Projeto, que é resultado do trabalho de vários profissionais e instituições, com destaque ao Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen/SC), Instituto Rede de Promoção ao Desenvolvimento da Enfermagem (Repensul), secretarias de Estado da Assistência Social, Combate à Fome, Habitação, Trabalho e Renda, da Saúde, de Segurança Pública, da Justiça e Cidadania e da Educação, UFSC, Udesc, Univali, Unoesc e a Comissão de Prevenção e Combate às Drogas da Assembleia Legislativa.

– Formatamos um projeto que, de forma efetiva e pontual, conseguiu dar uma resposta à família catarinense quanto à questão das drogas – disse o presidente da Comissão, deputado estadual Ismael dos Santos.

Texto e foto: Paulo Scarduelli – Célula Comunicação

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