O Senador Luiz Henrique da Silveira abriu nesta sexta-feira (17) a solenidade de assinatura de dois memorandos que viabilizarão maior cooperação internacional entre os estados de Santa Catarina e de Berlim (Alemanha). A solenidade foi realizada na FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), e reuniu autoridades brasileiras como Vinicius Lummertz, Secretário Nacional de Políticas de Turismo; Claudir Maciel, Secretário-adjunto do Desenvolvimento Sustentável; e os alemães Stefan Traumann, Cônsul Geral da Alemanha em Porto Alegre; Barbara Staib, responsável pela cooperação internacional do Ministério de Economia, Tecnologia e Pesquisa do Estado de Berlim; e Sebastian Saule, presidente da Divisão de Indústrias Manufatureiras do Berlin Partner für Wirtschaft und Technologie GmbH, entidade público-privada que representa o estado de Berlim em assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI).
O chamado “acordo guarda-chuva” – por abarcar os demais desdobramentos –, foi firmado entre a SDS e o estado de Berlim. O Berlin Partner, a FAPESC e a Fundação CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras) assinaram o segundo memorando, para reforçar as pesquisas bilaterais relacionadas à inovação em geral e à área de fotônica, cujas aplicações incluem telecomunicações, tecnologias militares, agricultura,robótica, processamento de informações,iluminação,metrologia e medicina (cirurgia, correção da visão, endoscopia, monitoramento da saúde).
Estes acordos resultam da viagem à Alemanha feita por Luiz Henrique em setembro, na companhia do superintendente geral da CERTI, Carlos Schneider, que havia iniciado os contatos tempos atrás. Hoje, a Fundação CERTI promoveu uma rodada de negócios entre empresas e institutos tecnológicos para identificar projetos de cooperação com o Berlin Partner.
Entre os signatários dos memorandos estava Sergio Gargioni, presidente da FAPESC, que defende maior volume de recursos para transformar conhecimento em inovação ou outros benefícios para o Brasil. “É preciso investimento na área de CTI independente da situação do país. A Alemanha, mesmo durante a crise, não deixou de investir de 3 a 3.5% (do seu PIB) em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).”
Fonte: Assessoria da FAPESC