Termina hoje (13) o Workshop Boas Práticas para Mitigação e Redução das Emissões de Metano, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC). O evento é promovido pela Global Methane Initiative (GMI/EPA/USA) em conjunto com a Fundação do Meio Ambiente (FATMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC).
No evento que tem duração de dois dias foi debatida a redução das emissões de metano, como oportunidades para aproveitamento e mitigação na agricultura e pecuária intensiva, no tratamento de efluentes e nos resíduos sólidos urbanos.
O deputado Neodi Saretta, que representou a ALESC na abertura do evento, citou as mudanças significativas ocorridas em Santa Catarina nos últimos anos, que visam melhorias para o Meio Ambiente, como a criação dos aterros sanitários para acabar com os lixões. No entanto o parlamentar reconhece que ainda existe muito a ser feito e diz: “esperamos que através deste encontro possam surgir resultados práticos e objetivos com relação a melhorias no Meio Ambiente aliadas ao desenvolvimento econômico”.
O metano é o segundo maior responsável pelo efeito estufa provocado pelo homem, depois do dióxido de carbono (CO2), e corresponde a 14% das emissões globais. Além de mitigar a mudança climática global, a redução das emissões de metano na agricultura, nos setores de águas residuais e de resíduos sólidos urbanos pode proporcionar uma série de benefícios locais, na conservação do ar e qualidade da água, na segurança e na geração de energia.
O gás é produzido pela decomposição anaeróbica (sem oxigênio) de resíduos de esgoto, decomposição de organismos, digestão animal, na produção e distribuição de combustíveis fósseis (gás, petróleo e carvão).