Um estudo realizado com 371 pessoas em Tubarão concluiu que 5% do total tem risco médio ou alto de sofrer problemas cardíacos, e para evitar futuras emergências, elas foram encaminhadas para atendimento médico. O levantamento vai ajudar a Secretaria de Saúde do município a criar políticas públicas focadas na prevenção de doenças e consequente redução de gastos com tratamentos de doenças diagnosticadas tardiamente, segundo o Dr. Daisson José Trevisol, professor da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina).
Ele coordenou uma equipe de doutores, mestres e alunos do curso de Medicina – além de pesquisadores das áreas de Farmácia e Ciências da Saúde –, para fazer o estudo com recursos da Unisul, do Hospital Nossa Senhora da Conceição, e principalmente, da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ) e das Secretarias de Saúde (municipal e estadual). O resultado foi apresentado dia 10/10 no Seminário de Avaliação Final do Programa de Pesquisa para o SUS.
Tudo começou com um sorteio dos indivíduos a serem convidados para o estudo , que envolveu adultos entre 18 e 59 anos. Quem aceitou a proposta, fez exames diversos e foi acompanhado por agentes de saúde, além de responder um questionário com 87 perguntas. Concluiu-se que 60% dos 371 eram sedentários e 37% hipertensos, que 31% fumavam e 8,4% bebiam álcool com frequencia.
O estudo deve render 11 artigos científicos; 9 alunos já pesquisam temas derivados dele. Vale lembrar que um estudo anterior abordou a saúde dos idosos e também contribuiu para definir melhor o perfil do paciente do SUS no sul de Santa Catarina. Para saber mais entre em contato com o Prof. Daisson José Trevisol pelo e-mail daisson@unisul.br ou fone (48) 99 76 49 33.
Informações adicionais com a jornalista Heloisa Dallanhol, e-mail heloisa@fapesc.sc.gov.br, fones (48) 3665- 4812 e 8418 1180.