O governador Raimundo Colombo está decidido a promover a qualificação de diretores e gerentes das diversas áreas do serviço público estadual, e poderá contar com a participação de entidades europeias para efetivar a proposta.
No último dia da viagem pela Europa, na quinta-feira, Colombo se dedicou a conversar com um ministro de Estado suíço e a visitar o Instituto de Desenvolvimento para o Gerenciamento, instituição que forma executivos de todo o mundo.
Colombo adiantou que, na conversa com Pierre-François Unger, ministro da Economia e da Saúde do Cantão de Genebra — estrutura semelhante a de um Estado brasileiro —, o suíço sugeriu implementar um curso de formação para gestores da saúde pública catarinense.
Unger estava acompanhado do presidente do Conselho de Administração da Clinique des Grangettes, grupo que um dia antes havia anunciado investimentos em Palhoça e o controle de gestão do SOS Cárdio, em Florianópolis.
O curso poderá ser efetivado através da Udesc ou da ENA-Brasil, entidade instalada em Santa Catarina, a partir da tradicional escola de administração francesa, com o apoio do governo catarinense.
Visita final ao centro de formação empresarial
Mais tarde, depois de percorrer 60 quilômetros de ônibus fretado entre Genebra e Lausanne, conhecida por ser a sede do Comitê Olímpico Internacional, a comitiva seguiu para a sede do IMD.
Integrantes do grupo, o presidente da Fapesc, Sérgio Gargioni, e o secretário de Assuntos Estratégicos, Paulo Cesar da Costa, foram alunos da entidade, conhecida por oferecer cursos de MBA a 90 estudantes por ano, mas por receber cerca de 8 mil executivos de grandes empresas de todo o mundo, inclusive do Brasil, com destaque para Petrobras, Vale e Construtora Camargo Corrêa, em atividades de aperfeiçoamento.
Recebidos pelo diretor corporativo de Desenvolvimento para a América Latina e Região Ibérica, Stein Jacobsen, os membros da comitiva tiveram rápido contato com os pensamentos de importantes mestres da instituição: Michael Yaziji, que tratou de Liderança Mundial; Jim Pulcrano, que discorreu sobre a arte e a ciência do trabalho de comunicação em rede de influência (networking); e Jean-Pierre Lehmann, que abordou sobre a elevação global do Sul, com perspectivas na China e no Brasil.
O cenário positivo da economia brasileira foi valorizado nos 12 dias de viagem do governador à Alemanha, Espanha, Portugal e Suíça.
Mas também existe sempre o temor dos empresários europeus com o custo Brasil.
Fonte: DC
Roberto Azevedo, Enviado Especial, Lausanne, Suíça | roberto.azevedo@diario.com.br