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Em plena era da globalização, ainda encontramos crianças, jovens e adultos que nunca sequer tocaram em um computador. Esta é a realidade de cidadãos de baixa renda em diversos lugares do Brasil, que precisam ser inseridos nesse novo mundo. A informática é um requisito básico para o trabalhador e, com o avanço das tecnologias, entre elas a da informação e comunicação, os processos produtivos são potencializados pelo acesso a diferentes máquinas, ferramentas e aparatos tecnológicos. O auxílio para o mercado de trabalho acaba sendo uma consequência, já que, com a formação e o acesso às informações, as pessoas têm a oportunidade de concorrer a diferentes vagas.
Com o objetivo de permitir a inclusão social por meio da inclusão digital foi criado, em 1995, o Comitê para a Democratização da Informática (CDI), que atua em todo o Brasil, e oferece cursos de cidadania e informática básica e avançada, em oficinas que permitem, também, discutir a inserção no mercado de trabalho.
Santa Catarina conta com o CDI, cuja perspectiva de inclusão digital está voltada para o desenvolvimento de uma sociedade civil mais participativa e contextualizada com as demandas globais a fim de provocar a percepção sobre a sua realidade e promover a transformação social. Graças ao apoio de empresas, instituições e entidades, a região da Grande Florianópolis possui, atualmente, 19 espaços de cidadania de inclusão digital, onde as pessoas têm a oportunidade de acessar, gratuitamente, a internet e suas ferramentas, além de participar de cursos de informática básica e avançada.
Entretanto, tenho a convicção de que podemos e devemos fazer mais, muito mais, com a ajuda da sociedade. Todo Mundo Pode Mais. Essa é a nossa campanha e a nossa meta para atender a todas as comunidades da Grande Florianópolis.
Por Heitor Blum S. Thiago, PRESIDENTE DO CDI/SC