Terminou no dia 9 de setembro, em Florianópolis, o XI Encontro Brasileiro de Hidroponia e III Simpósio Brasileiro de Hidroponia, realizado em paralelo ao III Simpósio Brasileiro de Hidroponia, pelo LabHidro (Laboratório de Hidroponia) da Universidade Federal de Santa Catarina. Desde a primeira edição até esta, todas as promoções do gênero tiveram apoio financeiro do programa PROEVENTOS, da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).
“Notamos muita evolução nos eventos, que estão cada vez melhor. Ano passado havia gente da Espanha e Itália, por exemplo; neste ano, muitos pesquisadores da América Latina, sem falar nas duas salas adicionais para expositores, ainda mais numerosos do que anteriormente”, disse engenheiro agrônomo Mario Angelo Vidor, assessor de Gestão de Pesquisa na FAPESC, participou da mesa de abertura do XI Encontro, dia 8 de setembro. O evento prosseguiu com palestras sobre aquaponia com camarões e tilápia, fertilizantes líquidos, cultivo do morango hidropônico, resíduo zero, fora exposições de trabalhos e visita às instalações do laboratório, inclusive no sábado, dia 10.
“A hidroponia tem várias vantagens em relação à lavoura tradicional: trabalha-se num espaço relativamente pequeno e com menos agrotóxico, produzindo alimento mais sadio; quem trabalha não tem a exposição a eles e seus efeitos adversos”, acrescenta Vidor, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina com ampla experiência em Recursos Genéticos Vegetais e Fisiologia de Plantas.”No Brasil a hidroponia ainda é meio nova e esses eventos proporcionam muitas resoluções de problemas porque reúnem quem produz, professores e pesquisadores empresas que fornecem equipamentos para quem produz, professores, alunos e pesquisadores”.
Segundo o professor Jorge Barcelos, responsável pelos eventos e coordenador do LabHidro, as empresas do ramo participaram das dez edições anteriores do evento, tendo somado 41 na edição passada, em 2015. “Este fato evidencia que o evento tem alcançado o seu objetivo de contribuir para o desenvolvimento do agronegócio nacional. O seminário sempre reserva um espaço e parte da programação para promover a interação com os produtores visando oportunizar o desenvolvimento de novos produtos e mercados”, finaliza.
Por: Coordenadoria de Comunicação da FAPESC