Em fevereiro, a Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) e a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná tiveram uma experiência exemplar para as demais FAPs (Fundações de Amparo à Pesquisa). No dia 06/02, a Fapesc sediou encontro para finalização dos pareceres necessários para que a Fundação Araucária receba recursos federais relativos a dois programas, um voltado aos Núcleos de Inovação Tecnológica do Paraná e outro, às bolsas concedidas para pós-doutorado em empresas. Os consultores tinham recebido previamente as propostas a serem analisadas conforme critérios detalhados na reunião pela Diretora Científica Janesca Alban Roman, da fundação paranaense, e puderam concluir os trabalhos num dia, facilitando muito o processo seletivo no estado.
Agências como CAPES e CNPq requerem, em alguns casos, que os pareceres exigidos para escolha das melhores propostas a programas nacionais sejam dados por consultores ad hoc residentes em estados diferentes daqueles em que o edital foi lançado. No caso do novo programa de bolsas da Fapesc, isso significa que a equipe técnica desta Fundação terá de convencer dezenas de pesquisadores não residentes em Santa Catarina a analisar propostas, sem remuneração. “Sempre é difícil conseguir consultores de fora,” atesta
o Prof. Miguel Pelandré, responsável pela condução de vários projetos e chamadas públicas na Fapesc. A parceria entre PR e SC deve ser estendida ao Rio Grande do Sul em março, se todas as partes concordarem com o termo de cooperação a ser levado pelo presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, à próxima reunião do Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa).
Se aprovado, ele vai facilitar o processo seletivo das bolsas já em abril, e eventualmente, servir de modelo a fundações de outras unidades de federação.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Fapesc