O II Seminário Rede Nanofito termina hoje (26), em Florianópolis, com perspectivas de ampliação dos trabalhos realizados nos últimos 4 anos, desde a assinatura do convênio assinado em 2009 com a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
“A intenção agora é fortalecer ainda mais a rede e há possibilidade de renovação do convênio com a CAPES”, adianta Caroline H. Seibert, coordenadora de projetos da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). O presidente da instituição, Sergio Gargioni, reuniu-se com envolvidos no projeto nesta terça-feira (26), no Hotel Quinta da Bica D´Água, para elaborar uma proposta que garanta a continuidade da Rede de Nanobiotecnologia Nanofito.
Ela visa à formação de recursos humanos qualificados pra o desenvolvimento de produtos inovadores de base nanotecnológica, que contenham substâncias naturais bioativas ou seus derivados, capazes de combater certos vírus e tumores. O foco dos trabalhos em câncer e infecções virais se justifica pelo fato de essas doenças serem problemas de saúde pública em todo o planeta, segundo o relatório enviado à FAPESC.
“Tendo em vista os resultados positivos obtidos e o fato de os objetivos iniciais da Rede terem sido cumpridos, seria de extrema importância que ela continuasse a existir e a receber financiamento, não somente da CAPS, mas também das Fundações de Apoio à Pesquisa dos 3 estados envolvidos (SC, MG e RS)”, lê-se no relatório.
A Rede é coordenada pelas professoras Cláudia Maria Oliveira Simões, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e Mônica Cristina de Oliveira, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Elas contam com uma equipe composta por 18 pesquisadores, 40 alunos de doutorado, 25 alunos de mestrado, 30 bolsistas de iniciação científica e 15 pós-doutorandos da UFSC, UFMG e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Fonte: Assessoria de Imprensa da FAPESC