A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) sediou nos dias 21 e 22 de novembro, o 3º Workshop Nanotecnologias: da ciência ao mundo dos negócios. Apoiado pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), o evento teve por objetivo impulsionar a colaboração entre a indústria e pesquisadores para dinamizar o setor da Nanotecnologia no Brasil, que vem crescendo exponencialmente.
“Promover a competitividade pela inovação é uma missão da FIESC, a a nanotecnologia é de fundamental importância para atingir este objetivo”, afirmou Carlos Henrique Ramos Fonseca, gerente executivo da Coordenadoria de Planejamento e Controle da Gestão da FIESC, na abertura do evento.
Em 2010, o mercado mundial de Nanotecnologia foi de US$ 383 bilhões, movimentando US$58 milhões no Brasil. Em Santa Catarina, há cerca de 40 grupos de pesquisa e sete empresas que fornecem soluções em nanotecnologia, enquanto 11 empresas já se beneficiam das soluções e disponibilizam produtos com essa tecnologia no mercado.
“Há previsões que o mercado mundial será de US$ 3,3 trilhões em 2018. Portanto, o Brasil necessita de sinergia para alcançar o desafio de crescimento pelo menos 1% nesse mercado, ou seja, US$ 33 bilhões”, afirma Leandro Berti, organizador do evento pela Fundação CERTI e Secretário Executivo do API.nano, Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia do Polo Tecnológico da Grande Florianópolis.
O workshop abordou áreas de interesse regional, mostrando as tendências nas áreas têxtil, metalomecânica e de saúde humana e animal. Também serão apresentadas as possíveis aplicações da grafeno, atualmente o material em destaque na Nanotecnologia.
Entre os representantes do governo federal estão o coordenador geral de Micro e Nanotecnologias do MCTI, Flávio Plentz, o secretário de Inovação do MDIC, Nelson Fujimoto, e Eduardo Pinho, da Gerência de Inovação do BNDES.