Durante toda a terça-feira, 23, aconteceu a Oficina de Prioridades de Pesquisa em Saúde para o SUS (Sistema Único de Saúde), para definir as linhas de pesquisa do próximo edital do PPSUS (Programa de Pesquisa para o SUS). O evento foi organizado pela SES (Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina) e pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), que o sediou.
Pesquisadores da área de saúde se reuniram em grupos de trabalho para discutir as principais necessidades do estado nos seguintes temas: Atenção básica, Assistência especializada, Gestão do SUS, Assistência farmacêutica e Vigilância em Saúde. “Nós diagnosticamos os problemas vivenciados na Secretaria de Saúde para estimular os pesquisadores a estudarem soluções para o SUS”, diz Terezinha Regina Serrano, gerente de planejamento do SUS em Santa Catarina.
Grupo de pesquisadores discute temas na área de Assistência Especializada (Jéssica Trombini – FAPESC)
Estavam previstos dois dias de reuniões, porém foi necessário apenas o primeiro, pois, segundo Erica Ell, da coordenadoria nacional do PPSUS no Ministério da Saúde, a SES já havia realizado um levantamento prévio dos temas a serem tratados, o que adiantou os trabalhos. De acordo com ela, Santa Catarina é um estado bastante ativo no programa e possui uma boa estrutura. Desde 2004 já foram lançados cinco editais em parceria com a SES, a FAPESC e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). O próximo deve ser lançado ainda este ano, com contratação das propostas em 2016.
| Edital | Valor (R$) | Nº de projetos |
| 2004 | 1.418.669,60 | 35 |
| 2006 | 3.875.694,69 | 36 |
| 2009 | 3.074.349,04 | 28 |
| 2010 | 1.890.000,00 | 28 |
| 2012 | 5.120.000,00 | 12 |
Fonte: Decit/SCTIE
O PPSUS é voltado para a resolução dos problemas de saúde da população brasileira e para o fortalecimento da gestão do SUS. O programa contribui para a melhoria da qualidade de atenção à saúde em Santa Catarina e para o desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação regional, descentralizando os recursos destinados a pesquisas em saúde.
Por: Jéssica Trombini – Assessoria da FAPESC
