Com inscrições gratuitas, curso é destinado a jornalistas e pesquisadores
Com o objetivo de fornecer aos jornalistas que atuam nos veículos de comunicação do Estado ferramentas que possibilitem o aprimoramento da prática na cobertura de temas de ciência, tecnologia e inovação, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN) realiza nos dias 01 e 02 de outubro, no auditório do Anfiteatro das Aves (A) do Centro de Biociências da UFRN, curso de capacitação em Jornalismo Científico, com o tema Interações entre Mídia e Ciência.
As palestras serão ministradas pelo físico Ildeu de Castro Moreira, o neurocientista Sidarta Ribeiro e a jornalista Mariluce Moura. Responsável pela palestra de abertura, que será sobre “Política científica e política tecnológica: isso dá pauta?”, Ildeu tem vasta experiência com divulgação científica, tendo sido coordenador da Comissão Executiva do Ano Mundial da Física (2005) no Brasil e membro da Comissão Interministerial para as Comemorações do Centenário do Vôo do 14 bis e coordenador da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia nos anos de 2004 a 2007. Atualmente é diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia e membro do Conselho Nacional de Política Cultural e do CTC da Educação Básica (CAPES). Como pesquisador, é doutor em física pela UFRJ, professor do Instituto de Física da UFRJ e do Programa de Pós-graduação em História da Ciência e das Técnicas e Epistemologia (UFRJ). Trabalha nas áreas de física teórica (sistemas não-lineares), de história da ciência, em particular história da ciência no Brasil, e comunicação pública da ciência.
No dia 02 pela manhã, o neurocientista Sidarta Ribeiro, diretor de Instituto do Cérebro da UFRN vai falar sobre as suas estratégias para dar visibilidade ao trabalho desenvolvido nos laboratórios. O trabalho de Sidarta e seus colaboradores tem alcançado grande repercussão não só nos periódicos acadêmicos, mas também nos chamados veículos de comunicação de massa. Jornais e emissoras de TVs de circulação nacional já publicaram notícias sobre as pesquisas realizadas em Natal, pelo Instituto do Cérebro.
No segundo expediente do dia 02 é a vez de Mariluce Moura, que é diretora de redação da Revista Pesquisa FAPESP, editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo e presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico. Na vida acadêmica, é graduada em jornalismo e tem mestrado e doutorado. Juntamente com outros cientistas brasileiros, integra a chamada Comissão do Futuro, instituída pelo então ministro de CTI, Aloisio Mercadante. O tema de sua conferência será: “Dá pra falar de ciência jornalisticamente”?.
O curso é destinado a jornalistas que atuam nos diversos veículos de comunicação (jornais, TV, rádio, Internet etc.) e em assessoria de imprensa/comunicação de instituições de pesquisa e inovação. Além dos jornalistas, pesquisadores também poderão se inscrever, para que compreendam a necessidade de investirem na divulgação de seus trabalhos e de que forma podem fazer essa divulgação.
Com a realização do curso, a FAPERN está cumprindo o objetivo de ?Apoiar ações de difusão e popularização da CTI como estratégia para promover a inclusão social? previsto no Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande do Norte 2011-2020.
A participação é gratuita para inscritos. A ficha de inscrição e a orientação de como se inscrever estão disponíveis no site da FAPERN (www.fapern.rn.gov.br)