(foto: Ivonei Fazzioni)
Dos projetos selecionados, três são do oeste de Santa Catarina e voltados para a área de alimentos. A equipe composta pelas alunas Creciana Endres, Marli Viot Fabricio e Maryelen Souza e pela professora Juliana Savio, da Chapecó, criaram um produto nutritivo e, ao mesmo tempo, que agrada ao paladar das crianças. O projeto do iogurte de beterraba com limão foi vencedora da categoria aluno da etapa catarinense da mostra Inova SENAI, realizada no ano passado.
Também vem do SENAI em Chapecó o queijo Petit Suisse, que foi elaborado a partir de proteínas do soro do leite. As alunas Débora Franc, Fernanda Andolfatto e Joana Alberti, também orientadas pela professora Juliana Savio, conseguiram aproveitar um subproduto do leite que antes era de pouca utilidade para a indústria.
Já a classificadora de frutas acoplável, projeto do docente Mauro Heimfarth, do SENAI em Luzerna, vai agregar valor e a reduzir desperdício nas lavouras de frutas. Acoplável a um trator, o equipamento ajuda a separar as frutas por tamanho, já na colheita, e com isso os agricultores poderão vender as frutas já classificadas a um valor maior. A inovação já despertou o interesse de uma empresa local, que deseja lançar o produto no mercado.
Santa Catarina também será representada na mostra Inova SENAI com projetos na área de automação e eletrônica, desenvolvidos na unidade de Florianópolis. O equipamento “espectrofotômetro portátil” chama a atenção por mesclar a praticidade e custo reduzido dos fotômetros de campo (menores) com a precisão avançada dos espectrofotômetros ópticos. A máquina é usada para medir a concentração de substâncias dissolvidas em líquidos e permite análises químicas e biológicas. Além de ser único no mercado nacional, o equipamento ainda custa menos que os semelhantes existentes. O projeto foi desenvolvido em parceria com uma empresa, que poderá explorar um novo mercado.
Outra parceria com a indústria resultou na criação da Máquina Automatizada para Inserção do “Water bag”. O equipamento permite inserir películas plásticas no interior de bombonas de água mineral. Com isso, as envasadoras vão conseguir garantir uma melhor qualidade dos produtos, uma vez que o líquido não entra em contato com possíveis bombonas contaminadas. Além disso, no futuro poderá ajudar a reduzir custos com trocas dos vasilhames, que atualmente possuem prazo de validade.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema FIESC