O Fórum Nacional de CT&I do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) foi prestigiado pela presença do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, no dia 24 de maio. Ele ressaltou o papel articulador do Conselho, que facilita parcerias do MCTI com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs). “O Confap faz a convergência de esforços de todos esses elementos de modo confiável”, disse.
Raupp também anunciou que, já na preparação do orçamento, não terá contingenciamento do FNDCT neste ano. “Isso configurou novo orçamento, que pularia de R$8 bilhões para quase R$13 bilhões”, explicou. “E isso derivou da mobilização da comunidade científica.”
Outros pronunciamentos
O Fórum foi o primeiro conduzido pelo Professor Sergio Gargioni, recém-empossado na presidência do Confap e também presidente da Fapesc. Na abertura do evento, ele falou sobre a tramitação do Código de CT&I no Congresso Nacional. “Modernizar nossa legislação é uma das bandeiras do Confap. Nosso grande esforço é fazer com que algumas amarras burocráticas desapareçam”, acresentou. Para isso conta com o apoio do ministro, que foi enfático: “é urgente a necessidade de aprovação do código, que tem que incorporar itens da Lei (Federal) de Inovação e ir além dela”.
Ainda na abertura de Fórum, o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, falou sobre os desafios de obter mais impacto para a ciência brasileira. Por sua vez, o presidente desta Fundação, Celso Lafer, defendeu uma política de Estado para CTI, independente de governos.
O fórum teve lugar na Fapesp e no Hotel Blue Tree Faria Lima, onde também aconteceu uma reunião do Grupo de Trabalho Comunicação, com a presença de 18 assessores de imprensa das FAPs. As propostas do GTCom foram apresentadas aos presidentes de FAPs ao final do Fórum.
Fonte: Fapesc