Os avanços conquistados só foram possíveis por causa do engajamento da comunidade científica, das universidades, dos institutos e das lideranças políticas e empresariais. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade do Estado (Udesc), o Sistema Acafe (Fundações Educacionais), a Epagri (Empresa da Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural), a Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica) e a Federação das Indústrias (Fiesc) tiveram papel perene nessa caminhada vitoriosa construída a partir de parcerias locais, regionais e federais.
O reconhecimento tácito da CT&I como instrumento vital de transformação fica claro no documento “Agenda Desenvolvimento SC: uma visão da indústria”, lançado pela Fiesc para apreciação dos candidatos ao Governo. O setor produtivo, finalmente, abraça, com todas as letras, medidas ousadas no âmbito da inovação e da modernização. A direção da Fapesc, por exemplo, une-se ao setor produtivo quando este reivindica o cumprimento da Constituição Estadual que manda aplicar 2% da arrecadação de impostos em CT&I. A academia também respalda a defesa de incentivos para atividades de inovação, desenvolvimento de infraestrutura tecnológica, centros tecnológicos e acesso ao conhecimento; a criação de incubadoras, de parques tecnológicos e de um fundo de crédito para pesquisa e inovação nas empresas.
A Agenda da Fiesc projeta o setor produtivo como aliado estratégico para que as conquistas de hoje sejam aprofundadas no próximo governo, independentemente de quem vença a eleição. A Fiesc, dessa forma, faz coro com a decisão da 4ª Conferência Nacional de CT&I que elege o setor como Política de Estado.