De acordo com o livro, o número de doutores cresceu 278% entre 1996 e 2008, o que corresponde a uma taxa média de 11,9% de aumento ao ano. Para o organizador da publicação, o consultor legislativo do Senado Federal para Política Científica e Tecnológica, Eduardo Baumgratz Viotti, o país ainda precisa aperfeiçoar políticas que visem melhorar a posição do Brasil no ranking dos países desenvolvidos.
“Temos pontos negativos como a menor participação relativa nas áreas de maior tradição como é o caso das ciências exatas e da terra, engenharias e ciências biológicas. E essa defasagem prejudica e muito o desenvolvimento pleno do país”, destacou.
Já o presidente do CNPq, Carlos Aragão, disse que, apesar de ainda ser uma parcela muito pequena da população, os doutores são protagonistas do desenvolvimento do país. “São eles que realizam as grandes pesquisas e contribuem para o avanço e a difusão de conhecimentos e tecnologias”.
Sobre a publicação, a presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Lúcia Mello, acredita que será um importante instrumento de identificação de carências no campo da pós-graduação, sendo um catalisador de estratégias e políticas para aperfeiçoar e amadurecer a pós-graduação brasileira e o desenvolvimento do Brasil.
O estudo contou com a colaboração do CGEE, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, além do CNPq.
O livro pode ser acessado gratuitamente no site do CGEE, no site. (Com informações do CNPq)
Fonte: InovaBrasil