Na ocasião, foram discutidos termos do Manual do Acorde Plantas Nativas, que detalha os objetivos do projeto, os órgãos e entidades participantes, bem como suas atribuições, as estratégias de divulgação e as ações de execução nos níveis estadual, regional e municipal.
O representante da Epagri, Juarez Müller, destacou a importância da participação da iniciativa privada e ao terceiro setor na execução do projeto, para conquistar maior abrangência nas ações, e consequentemente, maior conscientização da sociedade.
Müller ainda destacou as iniciativas já em andamento de conservação da biodiversidade em outras regiões, como em Balneário Camboriú, onde recentemente foi aprovada uma lei que garante a recuperação de matas ciliares, e em Itajaí, que tem um projeto semelhante já encaminhado à aprovação.
Complementando Müller, o consultor de Comunicação Social da SPG, Paulo Vitola, destacou que a abertura à iniciativa privada deverá contribuir para captação de recursos e para a divulgação do projeto.
“Há muitas empresas interessadas em investir na área ambiental, tanto pelo aspecto social quanto pelo econômico. Precisamos garantir que a participação em todo o processo seja transparente”, salientou o representante do Instituto Consultor Social, Octalício Neto.
O grupo também discutiu as ações institucionais do Acorde Plantas Nativas no âmbito estadual, que compreenderão o Prêmio de Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina, a realização de seminários regionais sobre plantas nativas, o apoio à implantação do Jardim Botânico Estadual, a impressão de trabalhos científicos e ações em Educação Ambiental.
As ações do projeto neste ano devem ter início na região de Itajaí, onde se localiza o Herbário Barbosa Rodrigues, instituição científica e cultural fundada pelo botânico e padre Raulino Reitz e detentora de milhares de espécies nativas de Santa Catarina.
Informações adicionais: Jornalista Carolina Tancredo Damiani, telefones (48) 32151319/ 88428943, e-mail carolina@spg.sc.gov.br .
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