No último sábado (17), o projeto de Agentes Locais de Inovação (ALI) promoveu o plantio de árvores por empresários da cidade na lagoa Quero-Quero, como atividade para o fomento à sustentabilidade nas empresas
Os países que mais geraram riquezas nas últimas décadas conseguiram fazer com que suas empresas fossem inovadoras. Em virtude dessa realidade o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Sebrae, criou o projeto ALI. Esse consiste no acompanhamento, durante dois anos, de Empresas de Pequeno Porte (EPP), quer dizer, que têm faturamento bruto superior a R$ 360 mil, por agentes treinados para a realização de uma orientação empresarial a partir de diagnósticos que visam à implantação individual de planos de ação em setores da empresa como o de gestão financeira, de recursos humanos e de formação de preços.
“A modernização e o aperfeiçoamento desses setores em uma empresa favorecem a inovação, no entanto é preciso que ela também seja sustentável, quer dizer socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente correta.”, explicou Franciluci Santana do Nascimento, Gerente do Sebrae Regional de Ariquemes. Sensibilizados sobre esses princípios de sustentabilidade 50 empresários de Ariquemes plantarão, em 17 de novembro, 50 árvores na lagoa Quero-Quero, que é um local que têm sido revitalizado para se tornar uma área de lazer para a população.
De acordo com informações do CNPq os novos produtos de uma empresa ganham o mercado e fazem com que sua produção seja competitiva e resulte em riquezas. Todavia, para se produzir novos produtos é preciso inovar. “Inserir a cultura da inovação no ambiente empresarial a fim de fomentar a sua capacidade competitiva, por meio de soluções inovadoras para os seus negócios, é a nossa atividade prioritária.”, esclareceu a ALI Silaine Guedes, 28, que atua em Ariquemes. Após participar de um rigoroso processo de seleção e treinamento a Agente tem a meta de acompanhar empresas a fim de diagnosticar os seus problemas e o seu grau de inovação. Segundo o ALI Marlon Souza de Amorim, 24, a atual situação do mercado favorece as empresas que oferecem um diferencial de qualidade em seus serviços e não apenas o menor preço. Inserir essa cultura nas empresas brasileiras é um dos principais objetivos do projeto, explicou.
Estudos demonstram que os empresários brasileiros são muito inovadores quando são forçados a se adaptarem a novas situações. Apesar disso, a iniciativa para inovar como um princípio para enfrentar a concorrência no mercado não é uma característica da maior parte das empresas no país.
Fonte: SEBRAE
