Prêmios de 10 mil reais valorizam trabalhos científicos e jornalísticos

20.04.2010

Até 14 de maio estão abertas as inscrições para o Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina, anunciado oficialmente hoje na Casa do Jornalista pela Secretaria de Estado de Planejamento e Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina).

“Estas instituições estão dando um exemplo para Santa Catarina”, disse o jornalista Moacir Pereira, membro da Associação Catarinense da Imprensa. O presidente da ACI, Ademir Arnon, salientou que a iniciativa vai estimular a produção jornalística neste e nos próximos anos, pois a premiação é anual e em suas próximas edições deve abranger tanto a mídia impressa quanto a eletrônica.
Em 2010, declarado Ano Internacional da Biodiversidade, serão aceitas inscrições de reportagens impressas e publicações científicas de pesquisadores, professores e alunos de pós-graduação, em 3 categorias.

Se agregam conhecimento nas áreas de sistemática, ecologia, etnobotânica, fitodiversidade, preservação e conservação in situ de plantas nativas catarinenses, entram na Categoria Roberto Miguel Klein; se abordarem a recuperação e conservação de matas ciliares, incluindo vegetação protetora de nascentes e demais espécies vegetais com ocorrência associada a recursos hídricos, adequam-se à Categoria Raulino Reitz; se falarem exclusivamente da conservação da biodiversidade urbana e do paisagismo ecológico, devem ser inscritos na Categoria Burle Marx.

“O sentido é reverenciar não só quem estuda, mas também quem as divulga”, ressalta Diomário Queiroz, presidente da Fapesc.  O diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fundação, Zenório Piana, explicou os critérios de avaliação a serem adotados para avaliar os trabalhos submetidos por meio da Chamada Pública 002/10, disponível em 30032010cp_02_2010_premio_bio.

No caso das reportagens, o item mais valorizado é seu potencial de popularizar resultados de pesquisas sobre a biodiversidade vegetal catarinense, em particular as plantas nativas.  Para artigos científicos, o que mais conta é sua contribuição para a formulação de políticas públicas de valorização da biodiversidade.

Para cada categoria haverá três prêmios, totalizando nove premiados. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$10 mil, além de passagens Florianópolis-Rio de Janeiro (ida e volta) para visitarem o Sítio de Roberto Burle Marx. Os trabalhos premiados integrarão uma coletânea impressa.

A avaliação dos trabalhos apresentados será feita por consultores ad hoc e coordenada por uma comissão interinstitucional vinculada ao Projeto ACORDE Plantas Nativas, do qual participam Fapesc, Secretaria de Planejamento, da Educação, da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Epagri, Fatma, Udesc, Instituto Consultor Social, Polícia Ambiental e Secretarias de Desenvolvimento Regional.

Com uma sigla baseada no lema Ação Conjunta de Revitalização e
Desenvolvimento, o ACORDE já promoveu o plantio de mudas em 170 escolas públicas e prevê outras ações institucionais, como a edição (ou reedição) de livros científicos sobre plantas nativas catarinenses.

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support