Empresa lança produto para baratear custos do tratamento de efluentes

Recursos repassados pela Fapesc em 2008 estão rendendo inovações até hoje, e neste ano deve resultar no lançamento de um produto que reduz custos das empresas no tratamento de efluentes. “Este projeto deu visibilidade para a empresa, abrindo novos caminhos e colocando ela no cenário nacional de inovação em Biotecnologia Ambiental”, diz Jörg Henri Saar, diretor da Umwelt Biotecnologia Ambiental, de Blumenau, cuja missão é desenvolver soluções inovadoras para desenvolvimento sustentável das mais variadas organizações.

 

A subvenção econômica propiciada pelo programa PAPPE (Programa de Subvenção à Inovação em Micro e Pequenas Empresas) permitiu à empresa o desenvolvimento do MONITOX® , que facilita a realização de ensaios ecotoxicológicos para agilizar a tomada de decisões, a exemplo daqueles necessários à atuação da Petrobrás, que está em negociação para se tornar parceira na pesquisa.

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Versátil e de fácil utilização, o Monitox é um kit de biomassa liofilizada de Vibrio fischeri NRRL B-11177, uma bactéria luminescente empregada como um bioindicador de toxicidade, amplamente aplicada por órgãos ambientais e laboratórios de análises dentro das exigências de legislações ambientais federais e estaduais.

Desenhado para reduzir impactos ambientais, o MONITOX® possibilita a realização do automonitoramento de toxicidade pela própria empresa geradora de resíduos, a qualquer hora e em qualquer lugar. A partir de medições rápidas e simples, o kit permite avaliar qualquer etapa do processo de tratamento, de modo a identificar pontos críticos determinantes na geração de toxicidade.

 

A comercialização do MONITOX requer de um equipamento de bancada específico luminômetro. “Estamos em fase de finalização deste desenvolvimento. O lançamento do MONITOX é previsto para meados deste ano.”, explica Jörg Saar.

 

“O Monitox é o desdobramento de outro produto, o BIOLUX, o qual já está sendo vendido no país inteiro’, completa o diretor. A Umwelt havia sido beneficiada previamente pelo Prêmio Caspar Erich Stemmer de Inovação, em 2012, por causa de um reator de bioalimentação quem degrada gorduras em estações de tratamento de efluentes de empresas frigoríficas. “Ele evita o uso de grandes quantidades de produtos químicos e  reduz custos das empresas no tratamento de efluentes’, acrescenta Gilberto Montibeller Filho, coordenador de projetos da Fapesc que avaliou os impactos ambientais, econômicos e sociais deste e de outros projetos financiados pelo governo estadual.

 

A última chamada pública do PAPPE selecionou propostas de 36 empresas catarinenses e a elas destinou um total aproximado de R$ 9 milhões – sendo R$ 6 milhões da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), R$ 1,5 milhão da FAPESC e R$ 1,5 milhão do Sebrae-SC (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fapesc

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