Nesta semana, foi inaugurado em Três Barras, o Centro de Tecnologia do Planalto Norte (Tecplan). A incubadora de tecnologia foi montada em parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate). De acordo com Emílio Gavazini, coordenador do projeto, a Tecplan foi implantada na expectativa de capacitar pessoas de todo o Planalto Norte. “A finalidade é de fornecer e incentivar as ideias de empresas da região, fortalecendo empreendimentos”, explica. As expectativas para a etapa  inicial do projeto são as melhores possíveis. “É um trabalho delicado, afinal é fácil ter uma ideia, difícil é transformar em negócio”, afirma. Para Gavazini, o caminho a ser seguido, é buscar conhecer os outros modelos seguidos por vários municípios que já possuem esse tipo de empreendimento, para dar continuidade ao projeto.

De acordo com o prefeito Elói José Quege, a vinda de cursos técnicos para a região do Planalto Norte, como exemplo, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em Canoinhas, desenvolveu e qualificou a mão de obra da região, dando impulso à ideia de um espaço específico para novas empresas do ramo de tecnologia. “Resolvemos dar oportunidade para que as empresas venham para Três Barras e possam crescer”, explica.  Única na região, a incubadora tecnológica, foi instalada no antigo barracão, que estava desativado, ao lado do aeroporto municipal. Na obra foram investidos R$ 130 mil em reformas, com recursos estaduais e R$ 180 mil com recursos do município. As  reformas  tiveram início em 2010. A estrutura conta com um auditório com capacidade para 50 pessoas, uma sala de gerência, refeitório, cozinha e sala de recepção. “São 500 metros de área construída. Duas empresas vão se instalar na fase inicial, mas há vaga para mais uma. Posteriormente, na segunda etapa, serão abertos mais 10 espaços”, explica o prefeito. Segundo Quege, inicialmente, as empresas que se instalarem na incubadora, não vão pagar aluguel. “Os empresários vão dividir as  despesas básicas e o suporte técnico. A prefeitura vai acompanhar o desenvolvimento de cada empreendimento.”