Seminário ‘Mudanças Climáticas: Em busca de soluções sustentáveis’ contará com renomados representantes da indústria química brasileira e internacional para discutir instrumentos econômicos para mitigar impactos no clima
Além de preservar o planeta, a gestão da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) pode gerar economia financeira para as empresas. O assunto será debatido no Seminário ‘Mudanças Climáticas: Em busca de soluções sustentáveis’, em 4 de novembro, em São Paulo. O evento contará com a presença de ilustres representantes da indústria química brasileira e internacional, governantes e autoridades de órgãos ligados à preservação do meio ambiente. Entre os palestrantes confirmados, estão o coordenador do Plano Indústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alexandre Comin, o chefe do Departamento de Meio Ambiente do BNDES, José Guilherme da Rocha Cardoso, a diretora de Relações Internacionais do Conselho Americano de Química, Michelle Orfei, o coordenador do Grupo de Liderança do ICCA Energy & Climate Changes e consultor-executivo da Mitsubishi Chemicals, Shigenori Otsuka, a coordenadora da Câmara Temática de Energia e Mudanças Climáticas (CTClima) do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Raquel Souza, entre outros renomados profissionais da área.
Raquel coordenará a mesa de debates sobre as ferramentas econômicas voltadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Para a especialista, a preocupação em reduzir as emissões de GEE pode decorrer em economia para a indústria. “Quando a empresa se preocupa com os lançamentos de GEE, ela elabora o inventário de emissões e, com ele, conhece melhor seu processo produtivo, podendo identificar pontos de ineficiência”, afirma. Além disso, a partir do inventário, o empresário pode reconhecer novos mercados e atrair investimentos. “As questões ambientais estão ganhando importância e os acionistas estão preocupados com a sustentabilidade de suas aplicações”, alerta.
De acordo com Raquel, o BNDES oferece fundos de financiamento para projetos de redução de emissões, entretanto as empresas queixam-se da dificuldade de acesso aos recursos. “Existem barreiras e exigências que dificultam o fluxo de quem oferta para quem demanda. O alcance desses instrumentos de fomento é essencial para que haja investimento”, afirma. Na opinião de Raquel, o Seminário favorecerá o diálogo sobre um assunto do qual as pessoas ainda precisam de informação.
O evento é organizado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), com apoio da Basf, Braskem, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Conselho Internacional das Associações das Indústrias Químicas (ICCA).