O ano de 2013 foi marcado pela aproximação da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) com outros órgãos do governo estadual. A Secretaria de Estado da Assistência Social, por exemplo, precisava de parceiros na luta contra o crack e a Fapesc respondeu com a criação conjunta do projeto Reviver – uma abordagem científica e inovadora no cuidado de usuários de substâncias psicoativas. Por meio dele, R$11,9 milhões serão destinados ao tratamento de dependentes químicos; destes, R$3 milhões já foram liberados em 2013.
“Este ano também firmamos convênio com a Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), atendendo 95 grupos – dos 98 que submeteram propostas de pesquisa – com um total de R$1,7 milhão”, diz Sergio Gargioni, presidente da Fapesc. “Os pesquisadores tem até dezembro de 2014 para concluir seus projetos.” Numa tentativa de aumentar o contato entre academia e setor produtivo, a Fundação vai dar 20 bolsas para estágio pós-doutoral em empresas. Os contemplados receberão R$4.100,00 ao longo de12 meses, a partir de 30 de abril de 2014.
“Isso resulta de um acordo com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o que garante recursos também para o próximo ano,” acrescenta Gargioni. As propostas são aceitas até 7 de fevereiro de 2014 em http://plataforma.fapesc.sc.gov.br.
Na mesma Plataforma Fapesc podem ser submetidas a outras chamadas públicas lançadas em 2013, como a do Proeventos e do Tecnova, um programa nacional da Financiadora de Estudos e Projetos que foi disponibilizado primeiro em Santa Catarina, graças à Fundação de Amparo. Muitas delas atendem a demandas da SDS (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável), órgão à qual a Fapesc está vinculada.
