Teve início nesta segunda-feira (12 de maio), o Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília. O gerente técnico-científico da FAPESC, Nelton Menezes, está participando do fórum representando a Fundação.
Na abertura do evento, o Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina falou sobre sua “vontade de trabalhar junto com as FAPs, sem as quais não vamos para frente”. Ele acrescentou que tem tentado estar presente nas reuniões de várias instituições ligadas a CTI para colher contribuições para um projeto nacional, “independente de coloração partidária”. Suas prioridades nesta gestão – que iniciou em março de 2014 – incluem a melhoria da infraestrutura para a pesquisa, a capacitação de recursos humanos e o fomento à inovação. Também se mostrou disposto a adotar uma luta do CONFAP que, nas palavras do presidente Sergio Gargioni, é a luta contra a burocracia nas atividades de CTI. “Estive na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e vou à Câmara nesta semana, para tentar destravar o novo Código (em tramitação no Congresso)”, disse.
O Ministro destacou ainda seu respeito às especificidades dos estados brasileiros, ponto importante também para o Vice-presidente do Conselho, José Ricardo de Santana. “Dentro do Fórum CONFAP, sempre tem discussão sobre desigualdades regionais. Um caminho seria enfatizar os programas em rede, do tipo Sibratec, para promover um desenvolvimento mais equânime”, sugeriu Santana, que também preside a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Sergipe (FAPITEC).
Dando sequência à pauta do evento, a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), Maria Zaira Turchi, fez um relato sobre o Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Regulamento do Programa de Cooperação CAPES/FAPs, cujo objetivo é promover a capilaridade das ações voltadas à formação de recursos humanos altamente qualificados, com vistas a reduzir assimetrias regionais, fortalecer e ampliar a pós-graduação nos estados.
“O documento foi construído com muita objetividade, e estabelece os compromissos da CAPES e das FAPs em relação a este programa de cooperação. Apresenta linhas gerais para contemplar as diretrizes do acordo e normatizar a interlocução entre a CAPES e as FAPS ”, explicou a presidente da FAPEG.
Ainda de manhã, Marcelo Augusto Santos Turine, presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT) resumiu as conclusões da sétima reunião do Grupo de Trabalho CONFAP-CNPq.
Fonte: Assessoria de Imprensa do CONFAP