A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) está buscando projetos de instituições de ciência, tecnologia e inovação, para o Programa Newton, em fase de implementação no Brasil pelo Governo do Reino Unido. Os projetos devem contemplar três modalidades que podem ser combinadas: Mobilidade de Pessoas, Projetos de Pesquisa e Projetos de Inovação que envolvam empresas. Serão injetados no país 9 milhões de libras por ano, por um período de três anos.
As propostas devem ser encaminhadas até dia 16 de maio para o e-mail: newton@fapesc.sc.gov.br. As informações necessárias são:
– Título do Projeto.
– Sumário em 10 linhas no máximo.
– Coordenador local (proponente: pesquisador e entidade vinculada) e parceiros catarinenses e nacionais, eventualmente.
– Parceiro Britânico (já existente, indicado ou sugerido).
– Valor do projeto (custos).
– Prazo de execução.
– Ao todo, não mais que uma página tamanho A4.
O Programa Newton foi lançado em 9 de abril deste ano em São Paulo com a presença do Ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne. É necessária a contrapartida financeira das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs).
Ainda estão em discussão acordos com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e CNI/SENAI. Os recursos no valor total de 9 milhões de Libras já estão disponíveis pelo lado Britânico e deverão ser comprometidos (empenhados) até março de 2015, quando encerra o ano fiscal no Reino Unido.
Entre os dias 20 e 21, haverá um workshop na Embaixada Britânica em Brasília com o Grupo Gestor do Fundo Newton. Segundo o presidente da FAPESC, Sergio Gargioni, o workshop tem a finalidade de definir os principais projetos com condições de serem implementados de imediato, bem como o procedimento para os projetos de médio prazo. “Sabemos que o tempo é extremamente reduzido, mas esse é o primeiro movimento para identificar de maneira expedita, o que desejamos, antes que os Britânicos definam seus projetos unilateralmente. Então, ficamos na expectativa de receber boas propostas,” conclui Gargioni, que também preside o CONFAP.
Fonte: Assessoria de Imprensa da FAPESC