A Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina) é um braço para o futuro da sociedade catarinense. Gerida por Sergio Gargioni, morador de Lages desde o primeiro ano de idade, ele abraça sonhos e esperanças e impulsiona-os para que virem realidade por meio dos editais de licitação da instituição que disponibiliza recursos da ordem de R$60 milhões este ano. Valor repassado para quem tem projetos inovadores. Pena que o cobertor é curto e o 1% constitucional da receita líquida não é aplicado como deveria no setor de inovação tecnológica.
Gargioni é o homem certo para o lugar certo. Professor, há décadas, da engenharia mecânica da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), com mestrado em Illinois em Ciências Térmicas e inscrito no programa de aprendizado contínuo em gestão do IMD, de Lausanne, na Suíça, começou a vida como caminhoneiro seguindo o exemplo do pai. Hoje, trafega pela estrada do futuro com base na grande experiência que acumulou como partícipe da construção do Brasil em órgãos como o CNPQ.
Sempre envolvido com ciência e tecnologia, com a construção do futuro, julga que o trabalho desenvolvido com êxito no Sistema Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) o aproximou da visão empresarial ainda distante dos muros da universidade. Crê que ainda falta aproximar ambos os lados, academia e empresas, para que cessem as desconfianças e o desconhecimento mútuos do que podem fazer os dois setores para o benefício do país.
Recém-eleito presidente de todas as fundações de amparo à pesquisa do Brasil, ele sonha com o dia em que ciência e tecnologia sejam encaradas como o sustentáculo indispensável do futuro da nação brasileira. “É para isso que aceitei esse desafio. Para tornar realidade o sonho de inúmeros empreendedores construtores do futuro”, afirma. Quando pergunto qual o maior ensinamento que aprendeu com a vida responde: “honestidade e trabalho são os motores das nossas vidas, valores aprendidos com meus pais”.
A Fapesc e Sergio Gargioni são nossas coisas, são coisas nossas.
Fonte: Notícias do Dia