Epagri mostra novidades em arroz irrigado no Alto Vale do Itajaí

 

altA Epagri de Rio do Campo e a equipe do Projeto Arroz da Estação Experimental de Itajaí, com apoio da Cravil, SDR/Taió e da Fapesc, realizaram o encontro, no dia 31 de março na propriedade do agricultor Contezini, na Comunidade de Rio Azul, município de Rio do Campo.

Na oportunidade as 30 pessoas presentes, entre produtores e técnicos, conheceram as linhagens e cultivares de arroz irrigado presentes em um experimento e uma unidade demonstrativa. Ao todo, nesses dois ensaios, 8 cultivares e um híbrido foram plantados em uma unidade demonstrativa, além de um experimento com outras 36 linhagens e cultivares. Na mesma área, também está sendo conduzida uma unidade de observação de adubação, sob a tutela do engenheiro agrônomo Cezario Souza, do pesquisador Domingos Savio Eberhardt, e de Ronaldir Knoblauch, que também participou do evento, tecendo considerações técnicas importantes sobre a nutrição da planta do arroz.

Na tarde de campo também foram relatados os dados da safra passada, relativos às unidades e experimentos mencionados, sendo inclusive já apresentados alguns dados da atual safra.

Os dois ensaios mencionados são conduzidos pela Epagri, com o apoio do Projeto de Pesquisa Fapesc 6980/10-9, do Edital 12/2009, intitulado “Avanços tecnológicos em arroz irrigado para a Região do Alto Vale do Itajaí”. Este projeto contou com o apoio da SDR de Taió, liderada atualmente por Hugo Lembeck. Um destes ensaios é um experimento com 36 linhagens e cultivares de arroz, visando identificar genótipos de arroz tolerantes a baixas temperaturas.

altO projeto, aprovado pela SDR de Taió, visa auxiliar os 1.100 produtores de arroz do Alto Vale do Itajaí. O projeto prevê diversas ações locais, que têm por objetivo desenvolver ações de pesquisa e difusão de tecnologias que permitam melhorar a sustentabilidade da cultura do arroz irrigado na região do Alto Vale do Itajaí, através da avaliação e seleção de progênies de famílias segregantes e linhagens de arroz com tolerância a baixas temperaturas, e adaptadas às condições edafo-climáticas da região. O projeto prevê ainda a recomendação, aos agricultores, de tecnologias que contribuam para minimizar o impacto ambiental da cultura.
O projeto tem a duração de 1 ano e será executado até o final de 2011, com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), que através de um Edital lançado em 2009, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Taió, selecionou e apoiou o Projeto de Pesquisa proposto pela Epagri e seus parceiros.
Atualmente, no Alto Vale, estão em execução ações em diversas propriedades relativas a Produção Integrada de Arroz (PIA), além da condução de unidades e experimentos, através dos pesquisadores do Projeto Arroz (Estação Experimental de Itajaí) e do engenheiro agrônomo Moacir Warmling (Cravil), que lidera no Alto Vale as questões relativas ao PIA. Também participam alguns extensionistas locais da Epagri, que, com o apoio de Warmling, conduzem 4 Unidades Demonstrativas de Cultivares e Híbridos de Arroz. Estas 4 unidades localizam-se em Rio do Oeste, na propriedade de Ademir Pizeta, em Pouso Redondo, na de Valmor Luiz Gonzaga, em Taió, na propriedade de Gert Brand, e em Rio do Campo, na de Antonio Contezini .
Além disso, em Pouso Redondo, a Estação Experimental de Itajaí também conduz, através do pesquisador Moacir A. Schiocchet, um experimento regional, que avalia anualmente 20 novas linhagens de arroz, que poderão se tornar as futuras cultivares da Epagri.
“O processo de desenvolvimento de uma nova cultivar de arroz demora no mínimo 12 anos, desde as primeiras hibridações, até que a semente da cultivar melhorada chegue às mãos do agricultor”, informa o pesquisador da Epagri de Itajaí, Rubens Marschalek, complementando que percurso semelhante terá de ser feito para o desenvolvimento de cultivares tolerantes às baixas temperaturas, para que, no futuro, o orizicultor do Alto Vale possa contar com um material genético que suporte o frio e consiga produzir adequadamente mesmo que noites e dias frios ocorram.
“Nos trabalhos desenvolvidos sob este projeto contamos com o fundamental apoio da Cravil, da SRD-Taió, e da Fapesc e, especificamente em Rio do Campo, os trabalhos tem sido conduzidos numa colaboração do produtor Antonio Carlos Contezini, do engenheiro agrônomo Cezario Souza e do extensionista da Epagri em Rio do Campo”, afirma Marschalek.

Mais informações: Rubens Marschalek e/ou Domingos Sávio Eberhardt/Pesquisadores do Projeto Arroz/Estação Experimental de Itajaí, no telefone: (47 – 3341-5224).
 

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