Seminário de avaliação revela novidades ao público

 A fim de prestar contas à sociedade sobre o investimento de recursos do governo estadual em projetos de pesquisa e inovação, a FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) promoveu hoje (10) uma série de apresentações sobre produtos ou processos inovadores desenvolvidos no âmbito do PAPPE (Programa de Subvenção à Inovação em Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina).

 

A última chamada pública do PAPPE selecionou propostas de 36 empresas catarinenses e a elas destinou um total aproximado de R$ 9 milhões – sendo R$ 6 milhões da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), R$ 1,5 milhão da FAPESC e R$ 1,5 milhão do Sebrae-SC (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Entre as contempladas está a Umwelt Biotecnologia Ambiental, de Blumenau, cuja missão é desenvolver soluções inovadoras para desenvolvimento sustentável de organizações diversas. A Umwelt havia sido beneficiada previamente pelo Programa. A subvenção econômica permitiu à empresa o desenvolvimento do Monitox, que facilita e agiliza a realização de ensaios ecotoxicológicos para agilizar a tomada de decisões, a exemplo daqueles necessários à atuação da Petrobrás, que está em negociação para se tornar parceira na pesquisa.

Versátil e de fácil utilização, o Monitox é um kit de biomassa liofilizada de Vibrio fischeri NRRL B-11177, uma bactéria luminescente empregada como um bioindicador de toxicidade, amplamente aplicada por órgãos ambientais e laboratórios de análises dentro das exigências de legislações ambientais federais e estaduais.

Desenhado para prevenir impactos ambientais, o kit MONITOX® possibilita a realização do automonitoramento de toxicidade pela própria empresa geradora de resíduos, a qualquer hora e em qualquer lugar. A partir de medições rápidas e simples, o kit MONITOX® permite avaliar qualquer etapa do processo de tratamento, de modo a identificar pontos críticos determinantes na geração de toxicidade.

 

“Não é preciso mandar amostras para laboratórios, como se fazia antes”, acrescenta Nelson Libardi Jr., engenheiro ambiental da Umwelt.

 

Durante o seminário de terça-feira, ele revelou que está em fase de testes na BRF Brasil Foods um novo projeto, visando à eliminação de gorduras na indústria alimentícia. O DEGGOR (Degradação de Gorduras Geradas em Efluentes da Indústria Frigorífica) permitirá às empresas produzirem, nas suas próprias estações de tratamento de efluente, bactérias que ajudarão a eliminar gorduras geradas no processo industrial. Vale lembrar que as soluções de remoção de gordura disponíveis no mercado nacional envolvem a aplicação constante de bactérias e enzimas muitas vezes importadas.

 

 

 

 

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