“Potência científica o Brasil já é, sendo referência no mundo, mas temos dificuldade de por em prática nossas ideias. Temos vários desafios a superar. Nós aprendemos a gerar conhecimento, porque a nossa ciência é boa. Não sabemos é gerar riqueza, ou seja, transformar conhecimento em riqueza”. A afirmação é do Secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), Álvaro Toubes Prata, durante a abertura da 4ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. A Unesc sedia as discussões finais da conferência, que é organizada pela Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), nesta quinta-feira (6/12).
“Me surpreende como o Brasil tem avançado. Quaisquer que sejam os desafios, temos condição de superá-los. O Brasil melhorou muito em pouco tempo”, destacou Prata. Entretanto o secretário Nacional lembrou que enxergamos muito pouco a palavra inovação e damos muito destaque as palavras ciência e tecnologia. “Ciência, Tecnologia e Inovação requerem recursos e o Brasil investe pouco”, explicou.
O Governo Federal investe 0,54% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, sendo que o setor privado investe 0,57%. “Há muito pouco investimento do setor privado. O Brasil tem bons exemplos de iniciativas, mas são poucos e precisamos proliferá-los”, comentou.
“Não fazemos ciência sem educação. Somos um país imediatista e por isso a educação ainda não é importante. No presente você pode ficar sem educação, tecnologia ou ciência, mas não pode ficar sem comida”, ressaltou Prata. O palestrante questionou como a quinta economia do mundo (já prevendo ultrapassar a França), permite que 86% dos jovens, que concluem o Ensino Médio, não continuem com seus estudos. “A educação permite que uma pessoa possa enxergar uma ideia e levá-la em frente”, destacou.
Conferência Estadual
A 4ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação tem como tema central Desafios da Inovação: a prática na universidade, empresa e sociedad?. Ao longo do ano foram realizados diversos encontrs em diferentes cidades catarinenses. O evento de hoje, que encerra a conferência, teve três palestras, além da apresentação, discussão e encaminhamentos do resultado do evento pelo presidente da Fapesc, Sergio Luiz Gargioni.
“É uma satisfação recebê-los e saber que nossa instituição está sediando este último encontro. Temos como missão promover o desenvolvimento sustentável e é nessa perspectiva que direcionamos nossos esforços”, destacou o reitor da Unesc, Gildo Volpato, durante a abertura do evento. Além de Volpato, Gargioni e Prata, também participaram do cerimonial de abertura o vice-reitor Márcio Fiori e o pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Ricardo Pinho.
O objetivo da Conferência é estabelecer as prioridades de atuação do Estado no apoio a pesquisas científicas, tecnológicas e a inovações, realizadas por pesquisadores, instituições e empresas de Santa Catarina.
Fonte: Davi Carrer
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