Mesa-redonda sobre Código Nacional de CTI encerra evento sobre interdisciplinaridade

A oitava e última mesa-redonda do evento “INTERdisciplinaridade: Universidade e Inovação Social e Tecnológica”, intitulada “Código Nacional de Ciência e Tecnologia – desafios e perspectivas”, foi realizada na manhã desta quinta-feira, 30 de abril, com a participação de cerca de 40 pessoas no auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em Florianópolis. A mesa contou com a presença do deputado federal Sebastião Sibá Machado Oliveira (PT-AC).

“Um tema extremamente importante para nós, pró-reitores de Pesquisa do Brasil, é a agenda da ciência e tecnologia no país. Isso afeta profundamente o nosso trabalho”, disse o coordenador da mesa, Edilson Sérgio Silveira, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A mesa-redonda foi realizada com relatoria de Eveline Pena, do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da UFSC.

“Viemos ao Foprof para que possamos ter o sistema nacional em funcionamento, em conjunto com municípios, estados e governo federal. Estamos tratando, hoje, da reforma da legislação brasileira responsável por ciência, tecnologia e inovação. Estamos, há quatro anos, trabalhando um conjunto de leis para obter avanços para a indústria e para a valorização do trabalho dos pesquisadores brasileiros”, afirmou o deputado federal Sibá Machado, relator do Projeto de Lei (PL) 2.177/2011 na Câmara dos Deputados que propõe alterações e complementações à legislação em vigor.

Gesil Sampaio Amarante Segundo, coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), apresentou sobre dados da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Brasil e no mundo. “Temos uma expansão muito forte do nosso setor de pesquisa”, comemorou. Índices sobre formação de pessoal na área, investimentos com fração do Produto Interno Bruto (PIB), legislações, a estratégia nacional de CT&I e informações sobre produção de patentes nos últimos anos foram expostos aos participantes. “Instituições acadêmicas estão entre as maiores patenteadoras do Brasil”, afirmou o professor, que integra do Grupo de Trabalho (GT) criado para apoiar na relatoria do PL 2.177/2011 e que reúne diversos segmentos.

Três eventos paralelos movimentaram o campus da Universidade desde o início da semana. O 2º Seminário Internacional sobre Interdisciplinaridade no Ensino, na Pesquisa e na Extensão no Sul do Brasil (Siiepe-Sul), o Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação da Região Sul (Foprop-Sul) e a Jornada de Coprodução Digital propuseram a discussão de experiências de implementação da interdisciplinaridade nas universidades, observando seus avanços e suas dificuldades.

A UFSC, a UFPR, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e o Foprof organizaram o evento, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), e da Financiadora de Projetos (Finep Inovação e Pesquisa). Mesas redondas, cursos e oficinas, apresentações de vídeos, reuniões e uma gincana com a participação de alunos de graduação e de pós-graduação integraram a programação.

Fonte: Bruna Bertoldi Gonçalves – Agecom / UFSC

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