A presidente Dilma Rousseff deu posse nesta quinta-feira (1º), no Palácio do Planalto, à sua nova equipe, que inclui o novo titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o alagoano Aldo Rebelo. Já nomeado no Diário Oficial da União, ele assume a pasta sexta-feira (2), em cerimônia de transmissão de cargo com seu antecessor, Clelio Campolina Diniz, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), em Brasília.
José Aldo Rebelo Figueiredo nasceu em Viçosa, em 23 de fevereiro de 1956. Escritor e jornalista, foi eleito seis vezes deputado federal por São Paulo, sempre pelo Partido Comunista do Brasil. Rebelo tem mais de 30 anos dedicados à trajetória política. Foi líder do governo e do PCdoB na Câmara, ministro da Coordenação Política e presidente da Câmara dos Deputados.
Um dos parlamentares mais influentes do país, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Rebelo foi relator da Lei de Biossegurança, aprovada e sancionada em 2005. O projeto inicial proibia a pesquisa com células-tronco. A partir de ampla consulta à sociedade e à comunidade científica, o então deputado derrubou a proibição dos estudos em seu relatório.
Trabalho semelhante foi realizado na relatoria da Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro, em 2009. Aldo Rebelo percorreu o país numa série de audiências públicas para ouvir agricultores, pecuaristas, pesquisadores, cientistas, ambientalistas e gestores públicos. Como parlamentar, Rebelo teve expressiva atuação em debates na área de relações exteriores e defesa nacional.
Também participou intensamente dos debates sobre a aprovação da nova lei de propriedade intelectual (a Lei de Patentes), no início da década de 1990. Na ocasião, o Brasil foi submetido a grandes pressões externas para modificar sua legislação, em benefício das nações mais ricas. Aldo Rebelo defendeu os interesses do desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do Brasil.
Rebelo foi nomeado ministro do Esporte em outubro de 2011. Coordenou a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os preparativos para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Ampliou e consolidou políticas públicas de democratização do acesso ao esporte, tanto de base escolar quanto nas competições de alto rendimento, com base no conceito do esporte como formador de cidadania e gerador de qualidade de vida para os brasileiros.
Fonte: Assessoria do MCTI