Confirmada a permanência de Gargioni como presidente da FAPESC

Nesta terça-feira (23/dez), o governador Raimundo Colombo anunciou quase todo o colegiado que comporá sua segunda gestão no governo de Santa Catarina, entre eles Sergio Luiz Gargioni, que seguirá na presidência da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).

Gargioni havia assumido o cargo em 2011 e no mesmo ano introduziu a palavra “inovação” no nome da FAPESC, que era Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina e passou a se denominar Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina por meio da Lei Complementar nº 234. Muitas de suas ações foram voltadas ao estímulo à inovação no setor produtivo e em outras áreas, como a de saúde. A Fundação catarinense foi a primeira a lançar chamada pública do programa Tecnova, que disponibilizou R$22,5 milhões, sendo R$ 15 milhões da FINEP e R$7,5 milhões do governo estadual.

Durante a primeira gestão de Gargioni, a FAPESC ofereceu bolsas para realização de estágio pós-doutoral em empresas, outra iniciativa inédita. E programa Sinapse da Inovação, realizado pela CERTI com recursos da FAPESC, passou a servir de modelo para o estado do Amazonas, devidamente adaptado de acordo com as características regionais. “Nós temos uma competitividade diferente, o que a gente perde em termos de localidade de negócios, com relação à infraestrutura de escoamento, nós podemos ganhar na prospecção de insumos com características distintas que fazem daquele espaço geográfico diferenciado para o país”, diz a presidente da FAPEAM, Maria Olívia Simão.

Ela é colega de Gargioni no CONFAP, que ele preside desde março de 2013. Por causa deste cargo, Gargioni tem assento em colegiados importantes como o Conselho Deliberativo do CNPq (Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), maior instância de poder decisório do órgão, presidido por Dilma Roussef. Também foi nomeado para o Conselho Consultivo da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), que é o órgão de assessoramento estratégico do Conselho de Administração da agência financiadora do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Currículo resumido

Quanto à formação, Sergio Gargioni é engenheiro mecânico, formado pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), tem Mestrado em Engenharia Mecânica, na University of Illinois, Estados Unidos) e MBA Executivo, na área de Administração de Negócios, no Instituto IMD Lausanne, Suíça. Fez vários outros cursos em instituições como a Fundação Getúlio Vargas, Fundação Don Cabral e o INSEAD Fontainebleau, França. Além de presidir a FAPESC e o CONFAP, dá aulas no Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC e participa de missões internacionais, como as realizadas ao Reino Unido, à Finlândia e Bélgica em 2014.

Sobre sua experiência profissional anterior, vale destacar que no governo federal foi Superintendente de Desenvolvimento Industrial e Infraestrutura e Secretário de Órgãos Colegiados e do CNPq , dedicando-se principalmente à implementação do Plano Básico de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia nas áreas de Energia, Tecnologia Mineral, Informática, Química, Bens de Capital, Bens de Consumo e outros segmentos; montagem do sistema de coordenação das agências nacionais de fomento de C&T. Como Secretário Executivo do Conselho Nacional da Pós-Graduação na CAPES/Ministério da Educação e Cultura, participou da elaboração do segundo Plano Nacional da Pós-Graduação e do processo de credenciamento de cursos. Foi Vice-Diretor e Gerente de Equipamentos PREMESU/MEC, a convite do Prof. Caspar Erich Stermmer. Como ele, também foi Professor de Engenharia Mecânica na Universidade de Brasília.

No governo estadual, foi Secretário-Adjunto de Tecnologia, Energia e Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina, contribuindo na supervisão da FATMA, SANTUR e CELESC e na gestão do FUNCITEC (precursor da FAPESC) e do PRODEC, do Programa Gás Natural Brasil-Bolívia e da criação do SCGAS, da concepção e implantação do primeiro parque tecnológico de Santa Catarina. Exerceu as funções de Assessor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina, viabilizando novos investimentos empresariais e de Engenheiro do BESC (Banco do Estado de Santa Catarina), cuidando da análise de projetos de financiamento de indústrias.

No Sistema FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), foi Diretor Superintendente do Instituto Evaldo Lodi e Superintendente do SESI (Serviço Social da Indústria). Foram quase duas décadas no referido Sistema e outras tantas de trabalho que culminaram com o reconhecimento do governador Colombo por meio da nomeação de Gargioni para um segundo mandato na FAPESC.

Fonte: Assessoria de Imprensa da FAPESC

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