Foram abertos nesta segunda-feira (1), em Florianópolis, os trabalhos de avaliação das propostas submetidas à primeira chamada pública do Fundo Newton, lançada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e pelo Conselho de Pesquisa Britânico (RCUK). O grupo de avaliadores é formado por 10 pesquisadores renomados, de diferentes áreas.
No total foram inscritas 336 propostas, que posteriormente passaram por uma triagem, resultando numa lista de 111 projetos selecionados. Até amanhã (2), os conselheiros brasileiros e britânicos discutem e unificam, através de videoconferência, as notas dadas para cada um dos projetos, obtendo uma classificação geral. Na quarta-feira (3) os presidentes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) decidem quais projetos serão apoiados financeiramente, conforme a disponibilidade de recursos de cada FAP. O limite de cada projeto é de 100 mil libras, o equivalente a cerca de 400 mil reais. O Programa conta com um orçamento total de três milhões de libras.
Conforme o diretor de Pesquisa Científica, Tecnológica e Inovação da Fapesc, Mario Angelo Vidor, uma das exigências de participação no Programa é que o projeto seja desenvolvido conjuntamente entre um pesquisador brasileiro e um britânico. “Além de desenvolver a pesquisa, é preciso formar grupos de trabalho, pois a exigência do projeto é que tenha essa parceria Brasil – Inglaterra, então, tem que ter um proponente aqui e um lá, formando uma rede de pesquisa e trabalho”.
Santa Catarina
Em Santa Catarina foram apresentados 23 projetos, sendo que oito deles foram selecionados para a etapa final. As propostas aprovados terão metade do valor financiado pelo Fundo Newton e a outra metade pela Fapesc. Após a aprovação do projeto, para que seja possível receber os recursos e desenvolver a pesquisa, um Termo deve ser firmado entre a Instituição proponente, na qual o pesquisador está vinculado, e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina.
O Programa considera cinco áreas como prioritárias: saúde, mobilidade, energia, biodiversidade e economia.
Fonte: ADJORI-SC