sexta-feira, 28 de dezembro de 2012, 12h40
Os desembolsos para investimentos em inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) devem crescer pelo menos 100% no ano que vem. Segundo agência de fomento ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, neste ano eles somaram cerca R$ 3 bilhões e em 2013 atingirá R$ 6 bilhões, considerando apenas o valor proveniente de recursos próprios. Se computados os recursos outras fontes de captação, como do PSI (Plano de Sustentação do Investimento), da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT), do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), ligado à Anatel, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a estimativa é que o total alcance pelo menos R$ 8 bilhões. Somente esses fundos devem desembolsar R$ 4 bilhões para contratações de novas operações de crédito, enquanto a Finep espera liberar mais de R$ 5 bilhões a empresas no país, o que supera os US$ 8 bilhões estimados, mas a diferença se deve o tempo de aprovação dos projetos, dado o número reduzido de avalistas, esclarece a Finep, por meio de sua assessoria de comunicação. A financiadora também antecipou que as taxas de juros de 3,5% para projetos de inovação financiados com recursos do PSI. O prazo para pagamento é de até dez anos com quatro anos de carência — limites definidos pela Resolução nº 4.170, do dia 20 de dezembro de 2012, editada pelo Banco Central. Ela estabelece as condições necessárias à concessão de financiamentos passíveis de subvenção econômica com equalização das taxas de juros. Segundo a Finep, neste ano ela conseguiu executar 100% do orçamento do FNDCT, considerando os limites fiscais. Apesar do orçamento inicial se de R$ 2,8 bilhões, o governo federal autorizou a execução de R$ 2,1 bilhões, que foram totalmente comprometidos. O valor total disponibilizado não foi divulgado.
|
Da Redação |