Mais de 1300 pesquisas ambientais receberam auxílio financeiro, entre 2005 e 2010, da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Esses dados fazem parte de um levantamento feito pela bacharel em Direito, Sílvia Lopes, para sua dissertação de mestrado em ciência e tecnologia ambiental, na Univali.

Ela resumirá suas conclusões no auditório da Fapesc, dia 06/09, a partir das 18h.

 

O trabalho mostrou um panorama sobre a pesquisa científica ambiental em Santa Catarina, em que se pode observar pontos positivos. Por exemplo, o investimento na área aumentou, assim como a procura de recursos por parte dos pesquisadores.

 

Alguns pontos negativos também foram levantados, como a carência de projetos para incentivar a inovação em tecnologia ambiental, a falta de articulação entre pesquisadores, empresas e estabelecimentos de ensino, além da duplicidade de pesquisas em diferentes instituições no estado.

 

Santa Catarina possui muita diversidade geográfica, humana e ambiental em um território de apenas 95,4 mil Km². O estado conta com um rico ecossistema ambiental que gera preocupação com conservação e proteção.  São estes os objetivos da maioria dos 1.315 projetos aprovados pela Fapesc.

 

“Apesar de haver um grande número pesquisadores no estado com aporte, os resultados das pesquisas não são divulgadas à população com uma linguagem coloquial, ficam no meio acadêmico”, informa a pesquisadora, que também coordena projetos na Fapesc.

 

Sílvia defendeu a dissertação “Pesquisa Científica Ambiental em Santa Catarina: Avaliação, Quantificação, Aplicação de Fomento e Apropriação da Pesquisa ambiental”, no início do mês de agosto, e obteve aprovação para o grau de mestre.

 

Por Joel Pereira. Estagiário da Assessoria de Comunicação da Fapesc.