Professora da UFSC Debora Peres Menezes recebe o prêmio do presidente do CNPq, Ricardo Galvão, e do presidente do Confap, Odir Dellagostin. Crédito: Francieli Regina de Oliveira


A professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Debora Peres Menezes foi a segunda colocada na categoria Ciências Exatas do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação – “Professora Odete Fátima Machado da Silveira”.

Os vencedores do prêmio foram conhecidos durante o Fórum Nacional Confap, realizado em São Paulo. Debora foi indicada por meio de edital da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

A professora é graduada em licenciatura e bacharelado e é mestre em Física pela Universidade de São Paulo (USP). Tem doutorado pela University of Oxford, da Inglaterra, pós-doutorado pela Universidade de Coimbra, de Portugal, e estágio sênior pela Sydney University, Austrália, e pela Universidade de Alicante, da Espanha (2014). É professora titular da UFSC e presidente da Sociedade Brasileira de Física.

De acordo com a professora, a Fapesc, criada há 26 anos, mudou o patamar do Estado. “Espero que os cientistas mais novos tenham da Fapesc o apoio que eu tive por muitos anos dos órgãos de fomento nacional. Porque isso faz toda a diferença na vida de um pesquisador”, avaliou.  

O presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, ressaltou a importância do prêmio. “É um reconhecimento muito importante para os pesquisadores, que se dedicam por muitos anos a desenvolver pesquisa e a promover a ciência e a tecnologia. É um privilégio ser premiado concorrendo com o Brasil inteiro, com grandes pesquisadores, autores de livros. Para nós também é um privilégio muito grande ver a professora Debora, do Departamento de Física da UFSC, recebendo este prêmio.”

O prêmio tem patrocínio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP/MCTI) e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Premiou  pesquisadores(as) que se destacaram em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados geraram conhecimento e beneficiaram, direta ou indiretamente, o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira. Também reconheceu a atuação de profissionais de comunicação que, por meio do jornalismo científico, contribuíram para a aproximação entre a CTI e a sociedade brasileira.

A premiação foi dividida em três categorias: Pesquisador(a) Destaque, com as subcategorias Ciências da Vida; Ciências Exatas; e Ciências Humanas; Pesquisador(a) Inovador(a), com as subcategorias Inovação para o Setor Empresarial; e Inovação para o Setor Público; e Profissional de Comunicação.

Com o objetivo de buscar equilíbrio entre os Estados, o prêmio foi dividido em duas etapas: Estadual e Nacional. A Etapa Estadual em Santa Catarina, organizada pela Fapesc, recebeu inscrições das Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs). 

Presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, ressaltou a importância do reconhecimento. Crédito: Francieli Regina de Oliveira

Homenagem

Em cada edição, o Prêmio Confap de CTI recebe o nome em homenagem a um pesquisador ou pesquisadora com relevantes contribuições ao setor. Nesta segunda edição, a homenageada é a professora e pesquisadora Odete Fátima Machado da Silveira (em memória, 1953-2013).

Odete Silveira era natural da cidade de Caxias do Sul (RS). Graduada em Geologia, Mestre e Doutora em Geologia e Geoquímica pela Universidade Federal do Pará (UFPA), foi uma das primeiras mulheres a embarcar em um navio da Marinha para cruzeiro oceanográfico e em um cruzeiro científico para o Alaska, e uma das primeiras especialistas em Geologia e Geofísica Marinha do Brasil.

Pioneira nos estudos geológicos e geofísicos na costa do Amapá, teve importante contribuição e representou a região Norte em comitês científicos no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e no Ministério do Meio Ambiente (MMA). Ao longo de sua extensa trajetória acadêmica e científica, foi pesquisadora do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá – IEPA, professora na Faculdade de Oceanografia do Instituto de Geociências da UFPA e professora colaboradora no Curso de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP.

Por suas importantes contribuições à oceanografia brasileira, foi agraciada pela Marinha do Brasil com a medalha “Amigo da Marinha”, em 2011, e com a medalha da “Ordem do Mérito Naval”, em 2012.

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