Sergio Gargioni, presidente da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) e do CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa), manifestou-se nesta quinta-feira (14) sobre a morte do presidenciável Eduardo Campos, que era apontado como candidato próximo da comunidade científica em razão de ter sido Ministro da Pasta.
“O Candidato Eduardo, por ter sido ministro, tinha aproximação com o setor da ciência. Por outro lado, Aécio fez valer orçamento da Fapemig em 1%. Já, a candidata Dilma, na última reunião com o setor, com o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e com a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), recebeu a proposta e também manifestou compromisso com ela. A gente espera que os outros dois candidatos, e quem for o escolhido para substituir Eduardo Campos, possam adotar as nossas propostas”, argumentou.
No dia 5 de junho, Eduardo Campos foi à sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC) para apresentar suas propostas de campanha relacionadaà ciência, tecnologia e inovação (CTI), como a recuperação do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). No mesmo evento, o presidente da ABC, Jacob Palis, entregou ao candidato o documento com sugestões da entidade para o setor de CTI, que será entregue a todos os candidatos à presidência da República.
Jacob Palis, presidente da ABC, e Eduardo Campos / Foto: Clarice Cudischevitch (ABC)
Na avaliação de Gargioni, o cenário político não muda muito, e pediu sensibilidade aos presidenciáveis para acatar as propostas apresentadas pela ABC (Academia Brasileira de Ciências), a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e o CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de amparo à Pesquisa).
Eduardo Campos foi vítima de um acidente aéreo no dia 13 de agosto. Está previsto um velório coletivo no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado de Pernambuco. Seu corpo será sepultado no Recife (PE), domingo, às 16h.
Fonte: Assessoria do CONFAP
