Encerra amanhã (6), em Criciúma, a IV Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, promovida pela Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, a Fapesc coordena os debates sobre Desafios da Inovação: a prática na universidade, empresa e sociedade, escolhido como tema do evento de quinta-feira, que acontecerá no campus da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense).


Em 2012, a conferência se caracterizou por ocorrer em etapas. Foram seis encontros com a participação de pesquisadores, empresários e gestores: dois em Florianópolis (dias 07/05 e 18/05), seguidos de um Joinville (12/06), durante a Conferência da ANPEI  (Associação Nacional  de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras), e mais três encontros chamados “Diálogos Regionais”, em Joaçaba (07/09), Lages (08/09) e Chapecó (22/09).

Em cada reunião, adotou-se como metodologia a divisão dos participantes em 3 grupos, para discutir os eixos temáticos: Inovação na Gestão Pública; Legislação e Inovação; Pesquisa e Inovação: integração Universidade, Empresa e Sociedade.

As sugestões de cada grupo foram sistematizadas para compor um Termo de Referência que se resultou num documento a ser ratificado na etapa final da Conferência, em Criciúma.

Veja a programação completa: http://www.conferenciacti.sc.gov.br/?page_id=5.

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Conferência resulta em sugestões à política de CTI em SC

A partir de uma análise de todas as informações coletadas nas seis etapas da IV Conferência, foram definidas linhas estratégicas de ação para o fortalecimento da Inovação em SC:


I. Educação, Pesquisa e Inovação – Ampliação do estímulo à pesquisa inovadora em todos os níveis de ensino;


II. Apoio ao empreendedorismo inovador – Ampliação do conceito de inovação;

facilitação da presença da academia/pesquisador nas empresas;


III. Regionalização da distribuição dos recursos financeiros à P&D – Estratégias para fixação de pesquisadores nas regiões; definição de áreas e demandas prioritárias pelos setores demandantes;


IV. Apoio a setores produtivos – Fomento concentrado a cadeias de valor estratégicas para o desenvolvimento sustentável; priorização de APL’s e outras formas de organização estruturadas;


V. Inovação em órgãos públicos – Criação da cultura de inovação nos governos estadual e municipais; estímulo ao funcionário-inovador; capacitação para o planejamento e gestão do desenvolvimento regional.